Eleições em São Paulo: A dura escolha do "menos catastrófico"

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Boulos já falou que vai rever a previdência do funcionalismo municipal e que a solução será a contratação de mais servidores para contribuírem em favor do cofre previdenciário, cuja analogia popular que se faz é o de curar ressaca ingerindo mais bebida alcoólica.

Como dinheiro não cai do céu nem nasce em árvores como a esquerda improdutiva imagina, a solução para os aumentos estratosféricos nas contas públicas será aumentar os tributos municipais (IPTU, ISS, ITBI e taxas municipais) que certamente afetarão o setor produtivo na cidade (comércio, indústrias e prestadores de serviços).

Como o Brasil inteiro já conhece a estratégia da esquerda, a conta vai sobrar para as empresas privadas pagarem, as quais terão que demitir funcionários e muitas fecharão suas portas.

Simultaneamente, a política vermelha atuará de forma populista e assistencialista por meio da distribuição de benefícios dos mais variados nos bairros mais periféricos da cidade. Políticas estas que são (algumas) necessárias, mas não da forma que a esquerda faz, sem freios e sem escrúpulos financeiros, atingindo em cheio o pagador de impostos municipais.

Por fim, não valorizará a educação básica de nossas crianças, mas somente de maneira superficial, para manter a péssima qualidade educacional com base na sistemática de Paulo Freire que nos levou aos últimos lugares nas avaliações mundiais. Estratégia esta que manterá o povo alheio às reais intenções das políticas esquerdistas com a finalidade de não reclamarem, mas agradecerem, pelas parcas benesses populistas que impedem a evolução pessoal e profissional da nossa população mais humilde.

Quase na mesma sintonia, encontra-se Bruno Covas, cujas políticas também muito ruins todos já conhecem e já sabem o que acontecerá. Essa previsibilidade faz com que sejamos forçados a votar no ruim para evitar o péssimo.

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Foto de Renato L. Trevisani

Renato L. Trevisani

Advogado da área empresarial em São Paulo. Autor do livro “O Estado contra o Setor Produtivo – O principal conflito no Brasil.”

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