Deputado é alvo de mandados da Polícia Federal na Operação “Ponte de Parada”
23/11/2020 às 18:53 Ler na área do assinanteA Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpriu, hoje de manhã (23), quatro mandados de prisão e onze de busca e apreensão.
O deputado estadual Saulo Viana (PTB-AM) foi o principal alvo da Operação “Ponto de Parada”, que investiga crimes ocorridos em 2017, antes do atual mandato dele.
A investigação concluiu que, naquele ano, houve licitação no município de Presidente Figueiredo para fornecimento de merenda escolar. A empresa do deputado era uma das concorrentes, mas ele era sócio oculto dela, que acabou ganhando o processo licitatório.
A Polícia Federal informou que foi deferido o sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 13 milhões, porque ficou constatado que a empresa de Saulo subcontratou, de maneira integral, os serviços de transporte escolar. Na ocasião, ela recebeu R$ 12.989.072,99 e gerou um superfaturamento por sobrepreço no serviço de quase R$ 4.000.000,00.
O grupo realizava saques e movimentações com valores altos em espécie, à margem do Sistema Financeiro, para encobrir os lucros que obtinha com a prática criminosa. Um empresário, que era beneficiado diretamente pela ação, também é investigado por participação no esquema.
Saulo Viana é investigado por fraude em licitação, lavagem de dinheiro, associação criminosa, entre outros crimes. Mas, não pôde ser preso porque tem foro privilegiado.
Os indiciados nesta operação poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão pegar pena de até 30 anos de reclusão.
Reincidente, Saulo já havia sido preso no final de 2018. Na época, ele foi alvo de outra operação que investigava um esquema de corrupção passiva e violação de sigilo funcional com o fornecimento de informação privilegiada de dentro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O Ministério Público Federal (MPF) acusava Saulo pelos crimes de corrupção e associação criminosa. Ele ficou preso por apenas cinco dias no Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II).
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