Dinheiro público jogado no ralo. O meu, o seu, o nosso dinheiro. Confira!
23/11/2020 às 16:52 Ler na área do assinanteA canalhice do uso de dinheiro público nas eleições é um acinte à nossa inteligência. Canalhas, mil vezes canalhas, tramam esse meio para ficarem ricos e/ou fincar o pé no poder, e o dinheiro vai para o RALO, sem a menor justificativa.
Entre recursos partidários e eleitorais são mais de 3 bilhões de dinheiro público para ser gasto a bel prazer dos políticos. Isso mesmo!!! Faço questão de escrever a cifra - R$3.000.000.000.00 (é muito zero).
Não acredito na tal prestação de contas que os candidatos e partidos fazem junto ao TSE, e mais; acho que prevalece os acertos nos bastidores. Basta analisar alguns números que são apresentados no final das contas.
Tem candidato das eleições de 2016 “pendurado” até hoje. Muitos, como num passe de mágica, saem de “contas reprovadas” para “aprovadas” após recursos e mais recursos juntos ao tribunal eleitoral.
Fora a “arte” de distribuir dinheiro para compra de votos. Mas, parece que o político sabe lidar com uma cabeça de bacalhau, ou seja, todo mundo sabe que existe, mas ninguém vê.
Bem, voltando ao ralo... fiz um levantamento destes recursos para candidatos em cinco capitais brasileiras que tiveram seus eleitos ainda no 1º turno.
Observem o disparate que é o dinheiro que vai para o ralo, porque em última análise, este dinheiro serviu apenas para apostas, e não é mera coincidência que partidos como o PT, por exemplo, que todos os indicativos mostravam chances mínimas de eleição, tenha à disposição mais de cinco milhões de reais para 4 candidatos concorrentes.
Das mais de 5.500 cidades brasileiras onde o dinheiro é jorrado, se aferir, muitas delas recebem mais recursos do que a arrecadação de impostos do próprio município.
Numa pequena análise dos números, queria ter uma explicação plausível para um candidato como o Bruno Soares Reis/DEM, eleito prefeito de Salvador, para ter mais de 11,5 milhões de reais de dinheiro público para campanha.
E por falar em partido, das cinco cidades relacionadas, três vencedores do pleito são do DEM e dois do PSD. Coincidência fazerem parte da trupe, ou gangue, sei lá, no Congresso Nacional que queria mais dinheiro ainda.
Deixo uma sugestão: que a auditoria das prestações de contas no TSE possa ser feita por empresa especializada, privada, e contratada apenas e tão somente para este fim. Vai custar uma ninharia perto dos que os partidos e candidatos têm acesso. Aliás, deveria ser bancado por estes mesmos recursos, afinal, para pagar advogados nas causas que virão com as denúncias de fraudes e uso indevido do dinheiro, serão usados por eles mesmos. E sem precisar justificar.
Desde já, comprometo-me a apresentar os números de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, tão logo seja finalizado o 2º turno nestas cidades. Acho que todos irão se arrepiar com os números.
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Alexandre Siqueira
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