“O racismo ainda não morreu, mas está por um fio. Ele só é mantido vivo por políticos, agitadores raciais e pessoas que se sentem superiores por chamar os outros de racistas”.
Esta frase, que um esquerdista diria que foi elaborada por um racista, é na verdade do autor, filósofo e economista Thomas Sowell, um dos maiores intelectuais vivos. Sowell compreende o racismo como ninguém. Não pelo fato de ser negro, mas por estudá-lo há seis décadas.
E é exatamente o que estamos vivenciando no Brasil. A exploração do racismo como moeda política por parte de grupos que fingem tentar combatê-lo, enquanto criam um ambiente de tensão racial para que ele se eternize. Não há, repito, não há qualquer interesse de movimentos de esquerda em acabar com o racismo, há sim a intenção de monopolizá-lo, tanto em sua forma ativa quanto em sua forma passiva.
Para a atual narrativa esquizofrênica esquerdista, não existe racismo de negros contra brancos. Não importa o que um negro faça contra um branco, por mais violento, opressivo e humilhante que seja o ato, ele não poderá ser definido como racismo. Sofrer racismo, segundo a atual teoria racial vigente no país, é prerrogativa exclusiva de negros e pardos (estes últimos podendo ser considerados brancos conforme a conveniência).
Segundo esta teoria estapafúrdia, (que já encontra voz no nosso meio jurídico e é abraçada por toda a grande mídia), o branco, mesmo vítima de um crime, continua sendo o opressor. E o negro, mesmo sendo o autor do crime, continua sendo o oprimido. Tudo é justificado por uma suposta e eterna reparação pela escravidão que precisa ser feita cotidianamente, onde brancos que nunca tiveram escravos, devem aceitar calados a violência de negros que nunca foram escravizados.
É claro que a maioria sensata das pessoas, sejam negras, brancas ou pardas, acham esta argumentação completamente ridícula. Discriminar alguém pelo tom da sua pele é errado, não importar a cor da vítima. Mas isso não impedirá os mercadores raciais de promoverem sua agenda. E quando levamos em conta que esses oportunistas controlam a mídia, quase todo o meio cultural e acadêmico, se opor requer não só conhecimento, mas também coragem.
Os próprios brancos, buscando aceitação em seu meio e movidos por uma culpa branca de classe média-alta, abraçam essa estupidez e tentam obrigar outros brancos a não entrar em discussões sobre o racismo, pois “ao opressor privilegiado só cabe ouvir e obedecer ao que diz o oprimido”. Eles não entendem que, limitar quais assuntos uma pessoa pode participar em razão de sua cor, é a definição exata de racismo. Mas preferem abandonar sua dignidade, em troca de pontos imaginários num ranking de consciência social.
Entendendo isso, vemos porque grupos que dizem lutar contra o racismo, jamais deixarão que ele acabe. O racismo vivo e pulsante na sociedade, significa poder e lucro para estes agitadores raciais. Se o racismo acabar, eles não têm razão de existir e perdem toda a sua alavancagem social.
O episódio onde um homem foi morto por seguranças no supermercado Carrefour, é o exemplo claro de como esse mecanismo de perpetuação do racismo está funcionando a todo vapor na sociedade.
Há muito tempo a esquerda brasileira, que vive de imitar a esquerda americana, procura um caso emblemático de racismo para poder explorar. Com a proximidade do dia da consciência negra, se apegaram ao primeiro que apareceu na tentativa de gerar comoção. Mesmo que ali não tivesse o mínimo indício de motivação racial. A verdade e os fatos não importam para esse pessoal, o que importa é se ela pode ser distorcida pela narrativa forjada.
Dezenas de veículos da mídia imunda se apressaram em sincronizar chamadas de matérias ligando a morte ao racismo. Ao mesmo tempo em que celebridades e políticos faziam posts em suas redes “indignados” com o quanto a “sociedade brasileira é racista”. De repente, a ÚNICA explicação para a morte da vítima, era o racismo. E quem questionasse o porquê, só podia ser, obviamente, um racista.
Bem, faltou combinar com a realidade. A própria delegada que investiga o caso de perto, disse que não há motivação racial. A tentativa da mídia e dos agitadores raciais de santificar a vítima, caiu por terra quando seu passado criminal foi divulgado e um vídeo seu iniciando a confusão ao socar um dos seguranças começou a circular. O pai da vítima, que foi na TV criticar o racismo no Brasil, já foi condenado, junto de seu filho, por injúria racial e lesão corporal contra uma mulher. Ficou claro que a vítima era sim uma pessoa violenta e com histórico de agressões. Sua morte foi culpa de seu próprio temperamento agressivo combinado com o despreparo de seguranças, não foi por que “a sociedade brasileira é racista”.
Claro, um simples detalhe como a Realidade, não iria impedir os militantes raciais de iniciarem seu vandalismo, gerando cenas que ilustraram com perfeição a verdadeira face desse engodo vitimista: vândalos, em grande parte brancos, destruindo, saqueando e colocando fogo em um estabelecimento enquanto trabalhadores negros tentavam impedi-los. É o que acontece SEMPRE que o pessoal do “vidas negras importam” atuam: vidas de trabalhadores negros são diretamente prejudicadas.
Cena mais absurda, somente o CEO do Carrefour Brasil abaixando a cabeça para os mercadores raciais e pedindo desculpas por ser um “homem branco privilegiado”. Não percebe que este pessoal não quer desculpas, quer controle. E agora viram que podem obrigá-lo a se comportar como eles quiserem.
Essa é a força da narrativa destes grupos que lucram com o racismo. Eles conseguem subverter o bom senso e os fatos. Acabar com o racismo é a última de suas intenções. Ao forjá-lo em todas as situações na sociedade, eles podem forçar a implementação de políticas e de ações por parte dos parlamentares e das empresas. Ações de combate ao preconceito racial, onde esses grupos são pagos para ensinar à sociedade como esta deve se comportar da maneira que eles querem. Tudo muito bem calculado. Tudo muito bem executado.
Manter negros e brancos em uma eterna tensão racial, é o objetivo final destes grupos “antirracistas”. Principalmente para prejudicar adversários políticos. O que irão fazer é dizer que a sociedade está dividida em razão do Presidente Bolsonaro, e que é necessário um presidente de esquerda para uni-la novamente. Caso não sejam atendidos, eles mesmos quebram o país para comprovar a “desunião”. Tática simples e eficaz.
A verdade é que o racismo é ao mesmo tempo poder político e financeiro para estes grupos que fingem combatê-lo. Acabar com o racismo, significa acabar com eles mesmos. E isso, eles jamais permitirão.
Veja o vídeo:
Frederico "Fred" Rodrigues
Escritor, Empresário e Comentarista Político.
Membro fundador da Frente Conservadora de Goiânia e Membro da Direita Goiás.