Por essa ninguém esperava!!
Quem poderia imaginar que a amizade entre um empresário artístico e um Ministro da Justiça brasileiro iria alçar “voos” tão altos?
Pois é, mas, se o “voo”, de fato, não decolou é porque você ainda não analisou com calma.
Em dezembro do ano passado, durante um show do cantor Roberto Carlos, Sérgio Moro, então Ministro da Justiça e Segurança Pública, ganhou uma salva de palmas oferecida pelo “Rei” e conheceu o empresário Dody Sirena, responsável pela carreira do músico há 27 anos.
A amizade não iria muito longe até o início deste ano, quando Moro surpreendeu o povo brasileiro com sua saída repentina do governo e ameaças de vazar que o presidente da república estava interferindo na Polícia Federal.
Constatado por meio de vídeo da reunião ministerial que as acusações não procediam e sem o apoio da sociedade que antes o “venerava”, sobrou para Sérgio Moro fechar contrato para que a empresa Delos Cultural administre sua imagem e a carreira como “palestrante corporativo”.
A Delos é um “braço” voltado à área do conhecimento dentro da DC Set e já atuou junto a uma “constelação nacional e internacional”, que inclui Michael Jackson e Roberto Carlos.
Cinco meses após o empresário e o Ministro serem apresentados, Moro está sendo cotado como presidenciável para as eleições de 2022.
Foi, então, que a DC Set o procurou:
“Já admirávamos Moro pela liderança que sempre exerceu no combate à corrupção”, afirma, Rodrigo Mathias, CEO da DC Set, descrevendo a personalidade do ex-ministro, para além da seriedade.
Continua:
“A relação pessoal mostrou um lado humano, sensível e descontraído do ex-ministro, que não imaginávamos. Foi uma grata surpresa”, disse, sem o leitor saber se ele já estava trabalhando para Moro ou apenas elogiando de forma pontual.
O fato é que os projetos previstos pela empresa e por Moro já têm agenda para os próximos meses. Entre as atividades estão: dez palestras corporativas e o lançamento de um livro pela editora Sextante, previsto para abril de 2021. Ah, haverá ainda uma turnê de lançamento em capitais brasileiras e no exterior.
A obra abordará temas como corrupção e compliance. Os mesmos que serão discutidos por Moro, em suas palestras. A mensagem principal será “fazer a coisa certa, não importam as circunstâncias”.
“Pode-se perder o cargo, mas não a alma”, afirmou Moro, em tom tragicômico para a TV Globo. Não se sabe se ele já estava “atuando” à pedido da empresa.
Apesar de todos os “indícios” de que Moro tem uma certa pretensão “presidencial”, o ex-juiz, que se encontrou recentemente com o apresentador Luciano Huck, nega, categoricamente, a desconfiança geral.
O jeito é esperar pelo lançamento do livro da mulher dele, a advogada Rosangela Wolff Moro, que chega às prateleiras das livrarias ainda este mês. “Os dias mais intensos — Uma história pessoal de Sergio Moro”, vai contar a versão “verdadeira” sobre os bastidores da vida pública do ex-ministro, pelo menos, sob o ponto de vista da esposa dele com quem ele vive há mais de 20 anos.
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