Ex-assessor de Eduardo Bolsonaro, acusado pelo JN, deve ter caso arquivado por "falta de provas"

A Polícia Civil, em face das frágeis provas contra o ex-assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e agente policial, Paulo Eduardo Lopes, o Paulo "Chuchu", requereu o arquivamento de um caso onde acusações divulgadas por diversos canais de imprensa, entre eles, a Rede Globo, veicularam que ele vinha propagando notícias falsas em seu perfil do Facebook.

Agora, a determinação final cabe ao juiz Leonardo Fernando de Souza Almeida.

Vale ressaltar que Paulo "Chuchu" foi eleito vereador por São Bernardo do Campo.

O ex-assessor chegou a ser apontado como um dos principais operadores de perfis "derrubados" pelo Facebook e seria também um dos responsáveis pela divulgação de notícias falsas, com possível fim eleitoral.

No relatório final da polícia civil, o delegado informa ao juiz do caso que a rede social e os denunciantes do vereador não forneceram o conteúdo das páginas retiradas do ar e ressaltaram que, para avaliar a denúncia, deveria ter havido cooperação jurídica internacional. O que não foi o caso.

"Obteve-se apenas três perfis junto ao Facebook e dois do Instagram e o IP da máquina", explica o relatório.

Na oitiva que a polícia realizou com Paulo "Chuchu", ele informou que três perfis retirados do ar eram dele mesmo: "Bolsogordos", "Paulo Eduardo" e "Paulo Chuchu" e que os utilizava para cunho pessoal, divulgando fotos familiares, convicções e opiniões pessoais e repostando conteúdos digitais com os quais concordava.

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