"A primeira vez que me enganares, a culpa será tua; já da segunda vez, a culpa será minha." (Proverbio árabe).
E o lobo vestiu pele de cordeiro. Boulos agora é o Chapeuzinho Vermelho levando “docinhos” para vovozinha. Só falta cantar.
Imita o mestre Lula, que em 2002, para ganhar a primeira eleição Presidencial, transvestiu-se de democrata, ganhou as eleições e promoveu o maior saque aos cofres públicos já visto na história do Brasil.
A roupa nova de Lula, em 2002, foi costurada para sossegar o mercado, dar uns cafunés na Fiesp e nos banqueiros.
Para acalmar o povo, o maior assaltante dos cofres públicos, segundo denúncias do Ministério Público, propalou uma “Carta aos Brasileiros”, onde divulgava as “coisas maravilhosas” que iria fazer com o Brasil. Tudo lorota.
Boulos repete a farsa. A sua versão é mais trabalhada. Enquanto Lula aparou a barba, tomou banho, trocou cachaça por Whisky, vestiu paletós de costureiros famosos, Boulos faz percurso inverso: sua família é de classe média alta, mas ele mora na periferia e diz que luta pelos pobres, promovendo invasões e denunciando todas as mazelas dos governantes de plantão. Ainda não divulgou uma “Carta aos Brasileiros”, mas divulgou o seu programa de governo para São Paulo.
Enquanto Stédile invadia terras com o MST, Boulos invadia prédios públicos e particulares em São Paulo, com um tal de MTST. Afirmava que estavam abandonados e a ocupação desses espaços seria legítima, somente porque estavam desocupados. E de prédio em prédio invadido tornou-se o queridinho dos esquerdinhas sem noção.
Candidatou-se em algumas eleições sem lograr qualquer êxito. De repente percebeu que deveria usar a mesma estratégia do “mestre dos larápios”, que imitava até no modo de falar usando a “língua plesa”.
E o novo Boulos surgiu: mais instruído, mais astuto, mais limpo, sempre portando roupas decentes, um tom de voz calmo, procurando sempre convencer quando dialoga com os eleitores, sempre minimizando seus atos e dizendo que vai fazer justiça social. Descobriu que o povo adora isso.
Mas o que o “Chapeuzinho Vermelho” das esquerdas traz em sua cesta, cantando sua melodia melíflua, não são “doces para vovozinha”. Não, dentro do cesto de Boulos, quando descoberto o pano que os cobre, não é justiça social, como prega o candidato das “canhotas”. Eis um dos “doces” retirados de seu cesto:
- “A gestão de Guilherme Boulos e Luiza Erundina em São Paulo irá viabilizar uma educação justa, consistente, democrática e emancipadora. Uma educação antirracista, feminista, anti-lgbtfóbica, anticapacitista e ecossocialista. E a referência da gestão será o legado de Paulo Freire à frente da Secretaria Municipal de Educação durante o governo de Luiza Erundina”. (1989-1993). (Programa de Governo Boulos/Erundina-2020, pag. 18).
Educação feminista? Anti-lgbtfóbica ? anticapacitista? Ecossocialista?
Uai! Só isso basta. Não precisamos retirar mais doces desse cesto. Essa amostra é suficiente!
Notem que a proposta é aberta, sem subterfúgios, é a aplicação das diretrizes do comunista Paulo Freire nas escolas paulistas!
Boulos e seus canhotas radicais nada têm a perder. Neste jogo os únicos que perdem são os desavisados.
Boulos não está preocupado com “justiça social”, não, Boulos, como seu mestre Lula, quer dinheiro e poder. E como seu mestre Lula e o PT fizeram, o dinheiro e o poder servirão tão somente para instalar o sistema de ideias marxistas que ele e o PSOL defendem.
O que vão fazer está muito claro em seus programas de governo, em seus Estatutos Partidários.
Para implementar suas propostas precisam de dinheiro e poder. E é aí que entra voto daqueles que moram na cidade mais rica do país.
Não é o PT, é o PSOL. Não é Lula, é Boulos. Um promoveu greves e usou o MST de Stédile para invasões no campo. O outro promove invasões de propriedades públicas e privadas nas cidades através do MTST.
Os dois são contra o Capitalismo e admiram ditadores sanguinários.
Lula está condenado por corrupção e Boulos precisa do voto dos paulistas para trazer de volta todos os petistas/socialistas que foram chutados pelos eleitores de outros estados e, se eleito, tornar realidade todas as coisas que sempre imaginou, não as que prega, não as que divulga, mas as que estão escritas e que já custaram, quando aplicadas a outros povos, sangue e pavor.
Os dois ilusionistas do voto e do poder disseminam suas mágicas, jogam poeira nos olhos da população, mas lembre-se de que o que vale é o que está escrito e o programa comuna/socialista é claro naquilo que vai fazer.
A catástrofe que se aproxima pode ser detida apenas com seu voto ou você pode se deixar embalar pela doce canção do lobo vestido de chapeuzinho-vermelho e depois dizer que “não sabia”. É sua a decisão.
O aviso serve também para Porto Alegre onde Manuela d’Ávila usa o mesmo expediente e para o Rio, onde as pessoas estão desesperançadas com a política e com políticos. Finalizo trazendo um provérbio dos índios norte-americanos:
“Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando, o que ganha a briga é aquele que eu alimento mais frequentemente.”
Um movimento apócrifo, criminoso e fascista está tentando destruir o Jornal da Cidade Online.
Eles não admitem o debate. Querem castrar a liberdade de expressão e implantar o pensamento único.
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Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)