Vamos continuar ouvindo calados, um monte de bobagens de “pseudo” analistas-políticos esquerdistas na grande mídia?
19/11/2020 às 10:16 Ler na área do assinanteBastou o anúncio do resultado das eleições, para surgir uma tempestade de manchetes e notícias: “Bolsonaro foi o maior derrotado”, “quem foi apoiado por Bolsonaro não conseguiu vencer”, “a antipolítica perdeu espaço nessas eleições”, “a partir daqui, ou o governo convence pela administração e pela economia ou esta acabado”. E teve ainda a frase que teria saído da boca de um cacique político (cujo nome foi mantido em sigilo, claro) de que “quando Bolsonaro acerta alguma coisa na política é na sorte”.
Então é isso. Vamos observar em silêncio o monte de mentiras dos formadores de opinião (os mesmos que acusam a direita e seus interlocutores da prática de fake news, todos os dias)?
Pois acho que não tem que ser isso. E temos que rebater, uma a uma, cada mentira, cada afirmação falsa travestida de análise, cada esquerdista que acredita na derrota de Bolsonaro.
O próprio presidente afirmou, em publicação no Twitter, na virada de domingo (15) para segunda (16), após o encerramento simbólico da contagem das urnas em todo o país, que o único apoio que prestou abertamente a qualquer candidato a prefeito ou vereador tinha ocupado apenas 3 horas em quatro lives, as quais, de forma bem-humorada, apelidou de “live eleitoral gratuita”.
Não foram gastos milhões em propagandas de rádio e TV, panfletos, gravações e lives para mídias sociais de candidatos, viagens ou qualquer ato do gênero. Os espaços oficiais, como veículos de comunicação do governo, ministérios, secretarias, repartições e gabinetes não foram ocupados por aliados durante a campanha, ou seja, não houve uma única “vírgula” da máquina pública direcionada para a obtenção de vantagens nas urnas. Desta forma, não há como vincular o presidente a derrotados ou vitoriosos no pleito municipal.
Para os que acreditam que o presidente acerta somente quando tem sorte (a tal frase que teria saído da boca do cacique politico, mas que mais parece ser invenção dos analistas que temem assumir a pessoalidade de certas opiniões), podemos considerá-lo então um verdadeiro “Gastão” (para quem não se lembra, Gastão é um personagem da Disney, cuja característica é ter sorte em absolutamente tudo o que faz).
Então vamos analisar essa tal sorte.
Desde que entrou na vida pública, Bolsonaro assumiu o combate contra a esquerda de forma escancarada, denunciando todos os seus podres e malfeitos. E ele acertou, na mosca. Tudo o que disse, acabou sendo confirmado nos anos seguintes, com as operações da Polícia Federal e as delações que levaram às prisões e à recuperação de bilhões para os cofres públicos. Foi sorte?
Se não bastasse, Bolsonaro, sem qualquer apoio, resolveu que deveria agir por sua conta e risco para tirar esta mesma esquerda corrupta do poder. Se candidatou à presidência da república, para espanto de uma sociedade em estado letárgico, e em poucos meses fez mais da metade dos brasileiros despertarem, em uma campanha jamais vista em nossa história e que o elevou ao posto presidencial. Foi sorte?
Temos que desconstruir ainda o que a grande mídia insiste em chamar de antipolítica. De forma canalha e hipócrita, “eles” consideram antipolítica qualquer proposta vinda dos conservadores no trato com a coisa pública e, principalmente, nas relações com o poder legislativo. Se administrar um país sem conchavos, troca de favores, distribuição de cargos, corrupção e “toma lá, dá cá” é fazer antipolítica, então é isso que vamos cobrar.
Se recusar a aliar-se a políticos trapaceiros, mesmo sob risco de deixar de aprovar leis e projetos em prol do país é antipolítica, então é isso que exigiremos.
Foram estes os principais motivos para a escolha de Jair Bolsonaro nas urnas, mas a mídia, ao não aceitar o resultado, prefere chamar a ética e a honestidade do atual governo de antipolítica, enquanto joga toda a sujeira (incluindo a própria) para baixo do tapete.
Quanto a afirmação de que o resultado das urnas é uma demonstração de que o governo não tem mais o apoio da base e que para receber seu eleitorado de volta, terá que mostrar resultados na administração e na economia, aponto dois erros dos colegas manipuladores. O primeiro é que jamais o presidente se apegou aos seus apoiadores para determinar os rumos do país. Foi justamente o contrário. O que o presidente propôs para os rumos do país, que conquistou tantos apoiadores. E mesmo após tantos ataques sofridos nestes dois anos, as pesquisas mostram uma base de apoio superior a 40% da população.
O segundo erro cometido pela mídia tem como base a distorção das notícias. Pois se a administração e a economia não estão como se esperava é justamente pelo boicote que o governo sofre do congresso nacional desde o início do atual mandato. Reformas e propostas de leis essenciais ao país tem sido ignoradas solenemente pela câmara de deputados e pelo senado, em uma estratégia sórdida de “jogar contra o país” em nome do jogo de poder. Estratégia ignorada, senão apoiada, por esta mesma grande mídia, cujo sonho é a volta da esquerda e suas “tetas fartas”.
E então, vamos continuar calados? É isso mesmo?
Uelson Kalinovski. Jornalista
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