“Nervosinho” Eduardo Paes tenta se eleger em cima de memória fraca do eleitor carioca (veja o vídeo)
18/11/2020 às 12:53 Ler na área do assinanteCaiu como uma “bomba” o vídeo que o youtuber, Ed Raposo, divulgou sobre o candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM).
“Estou aqui gravando um vídeo que eu pensei que nunca fosse precisar gravar, mostrando ao Rio quão nocivo é Eduardo Paes pra essa cidade. Muita gente alega que iria votar no ‘Duduzinho’ porque ele seria ‘menos pior que Marcelo Crivella (Republicanos). Será?”, questionou o mídia.
E disparou:
“Pior que o Paes, só o Paes de novo pela terceira vez”, informando aos inscritos do Canal que “jorrou dinheiro por aqui (RJ) antes, durante e depois da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Mais oportunidade de mamar na teta e meter a mão no erário”
Para quem não se lembra, na gestão de Paes houve muitas obras públicas feitas sem licitação com a justificativa de que não havia mais tempo a se perder com o processo, que era muito demorado. “É aí que o político faz a festa”, explica Raposo.
Eduardo Paes, ex-prefeito e atual candidato no Rio, é réu na Justiça Eleitoral por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Foi, inclusive, alvo de um mandado de busca e apreensão, em setembro passado.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, Paes recebeu R$ 10,8 milhões em “vantagens indevidas”, por meio de “Caixa 2” feito para a reeleição dele, em 2012.
Paes solicitou que o marqueteiro de sua campanha, na época, Renato Pereira, recebesse valores de “Caixa 2”. Esses valores supostamente seriam para pagar a agência de publicidade e, por não declarar os valores recebidos, acarreta em falsidade ideológica. No Departamento de propina da Odrebechet, Paes possuía o codinome de “Nervosinho” e teria recebido 18 parcelas em “dinheiro vivo”.
A Justiça Federal também manteve uma ação contra Eduardo Paes por corrupção em obra olímpica, no Complexo Esportivo de Deodoro, para as Olimpíadas de 2016. O Consórcio escolhido para realizar a obra era composto pelas empresas Queiroz Galvão e OAS. A última empreiteira é a mesma citada no processo do ex-presidente condenado, Luis Inácio Lula da Silva (PT), que bancava reformas milionárias no triplex do comunista em troca de acordos milionários com o Governo Federal. Tudo devidamente registrado no processo da Operação Lava Jato.
Além dos processos citados, anteriormente, Paes responde por suposto pagamento de propina para estender a concessão da Linha Amarela por mais 15 anos à empresa Lamsa. Auditoria encaminhada ao MPF confirmou 148 milhões no esquema. E outros processos referentes à empresa Rio Ônibus, Farra dos Guardanapos em Paris e o sumiço de 6 vigas com 110 toneladas para o Porto Maravilhas.
Em conversas telefônicas entre Paes e Lula, autorizadas pela justiça durante a Lava Jato, o candidato à prefeito revela:
“Mas, presidente, conta comigo mesmo. O senhor sabe da minha gratidão. Aqui, o senhor tem soldado. Minha vida começou com Lula e Cabral”, derreteu-se.
O PT agradece da melhor forma: apoiando o “soldado” na eleição municipal de 2020.
“Segundo turno é para votar contra, não a favor. E decidimos não ao Crivella”, declarou Washington Quaquá, vice-presidente nacional do partido.
Ao passo que o PT Rio endossou a orientação, pedindo pra “militância” votar contra Crivella.
"Consideramos que derrotar Crivella e Bolsonaro é a prioridade" e que esperamos que "Eduardo Paes, eleito, cumpra suas promessas eleitorais".
O eleitor agora já sabe o porquê.
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da Redação