De Luiz Inácio para Sérgio Moro: insanidades ou desaforos?
07/04/2016 às 07:51 Ler na área do assinanteUltimamente estamos ouvindo e vendo cada absurdo que nos causa revolta em ver como menosprezam nossa inteligência! Argumentos inacreditáveis para justificar erros cometidos por ladrões de dinheiro público.
E o pior é que eles dizem com tanta convicção que até parece acreditarem no que estão falando! Ou então o senso moral dessas pessoas já está em nível tão crítico que não são mais capazes de estabelecerem limites entre delírio e realidade!
O ex-presidente Lula em inflamado discurso, pede que questionem ao Juiz Sergio Moro e à Força Tarefa da Operação Lava Jato se eles sabem o quanto as investigações já causaram de prejuízos a economia brasileira! Questionem ainda, quantas pessoas já perderam seus empregos por conta das Investigações da Lava Jato! Foi assim que ele tentou tirar o mérito e a necessidade do aprofundamento das investigações!
Questionamentos totalmente insanos e fora do contexto!
Então deve-se fechar os olhos para a roubalheira institucionalizada, sobretudo na Petrobras, até então, a maior estatal brasileira?
O País deve ignorar roubos bilionários, envolvendo empresas e uma infinidade de representantes políticos e suas siglas partidárias, para não abalar a economia e o emprego no País?
Muito conveniente este discurso imoral, principalmente quando se está atolado até o pescoço nessa lama de corrupção que se assiste. Ou ele é muito cínico ou totalmente insano!
Defensores de Dilma e Lula tentam a todo o momento, jogar na cara dos brasileiros que os governos do PT promoveram inclusão social, combateram a fome e a miséria e elevaram o país a uma das maiores economias do mundo!
Em parte isso é verdade! Não se pode negar que principalmente o ex-presidente fez um governo de grandes êxitos no campo da economia e nas áreas sociais. No entanto, foi mergulhado em um dos maiores esquemas de corrupção da história recente (Mensalão) e que abalou as estruturas políticas do país, sendo agora superado pelos escândalos de corrupção dentro da Petrobras e a relação nefasta entre empreiteiras e políticos do PT e sua base aliada.
Nós não elegemos deuses! Elegemos representantes! Termo de Posse não é coroamento! E ninguém está ou deveria se sentir acima da lei.
Detentor de cargo público, eleito pelo povo, não faz nenhum favor, mas sim, cumpre com a obrigação a ele atribuída e pela qual é sempre muito bem remunerado com o dinheiro público. O mérito é nosso! Portanto, não devem esperar dos eleitores, senão, o reconhecimento pelo bom trabalho desempenhado e nunca tentar de forma tão vergonhosa, utilizá-lo como aval para assaltar os cofres públicos e financiar seus projetos irresponsáveis de poder à base de frágeis estruturas que iludem pela quantidade em detrimento da qualidade.
Autenir R. de Lima
Jateí-MS
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