A médica Raissa Soares e a aula de salvar vidas que muitos teimam em não entender (veja o vídeo)
14/11/2020 às 03:46 Ler na área do assinanteCovid-19 - O tempo não é de vacina, que ainda vai chegar, e sim de salvar vidas, com tratamento preventivo. Essa é a conclusão, e mais do que isso, é o clamor da comunidade médica e da sociedade.
A doença existe? Sim, existe!
A doença é grave? Sim, é grave!
A doença mata? Sim, a doença mata!
E daí!!! Como diria um certo alguém que muita gente trata como se fosse um vírus em pessoa e que a ciência política quer exterminar. É essa ciência, amigos, a ciência política, que quer criar uma vacina para combatê-lo. É essa ciência que tira proveito financeiro e político, tira nossa liberdade de ir e vir, de expressão, e até nos adoece. O vírus em si não parece preocupar muito essa gente.
Temos tudo nas mãos para combatê-lo e salvar vidas, muitas vidas. Já conhecemos o vírus, sua trajetória e maneira de agir, conhecimento e experiência científica para profilaxia, capacidade de produção, enfim, falta superar a questão política, a tal vontade política. Já são oito meses que a medicina tenta superar tudo. Além da luta contra o vírus, tem que se debater com os “anti vidas”.
Enquanto isso, além das muitas doenças que matam milhares e milhares de pessoas anualmente no Brasil, a sociedade, vítima de tudo isso, se vê envolta a novas formas de sofrimento como danos psicológicos e perdas de fases importantes ao crescimento e formação, como no caso das crianças.
O tratamento medicamentoso já é uma realidade, e nós, enquanto cidadãos, temos que exigir das autoridades essa opção.
Já são muitos os exemplos de sucesso com essa via. Os casos de Porto Feliz/SP, Floriano/PI e Porto Seguro/BA são alguns deles. Basta acompanhar os dados de infectados e curados nestas localidades e comparar com as médias nacionais e dos respectivos estados (dados até 04 de novembro).
Outro evento importante para desmistificar essa falácia sobre comprovação científica, é com relação aos fatos após o dia 20 de maio, quando o Ministério da Saúde deliberou que a prescrição médica para a indicação de medicamentos como a Hidroxicloroquina, Ivermectina, entre outros, deveria ser respeitada conforme protocolos e normas da Associação Médica Mundial (Declaração de Helsinque de 1964), Associação Médica do Brasil e Conselho Federal de Medicina.
Em gráfico, a constatação é clara! As linhas que acompanham os números entre os infectados e os curados estão distantes entre si, mas no mês seguinte à deliberação do Ministério da Saúde, essas linhas começam a se cruzar, e a partir de agosto o número de curados sempre supera a dos contaminados.
Após o episódio em que a dra Raissa Soares postou um vídeo para o presidente da república pedindo medicamentos para a cidade de Porto Seguro, onde atuava na linha de frente ao combate do covid-19, e o imediato atendimento a seu pedido, a médica se tornou um símbolo para que atitudes fossem tomadas.
Mais importante do que possibilitar o acesso ao medicamento, a partir daí, não só para Porto Seguro, mas a muitas outras localidades, foi a reação da comunidade médica que se uniu para o mesmo propósito. Certamente, essa movimentação com vistas a aplicação do tratamento preventivo, trouxe segurança para médicos que ainda titubeavam ou não tinham convicção desta metodologia, e se tornou essencial. Quanto a questão política, onde o cerceamento da liberdade de ação dos médicos é imposta de cima pra baixo, é uma luta que ainda está por ser superada.
Não podemos deixar de citar que tudo isso trouxe reflexos positivos para a sociedade, ampliando posicionamentos políticos e trazendo outras entidades para mais próximo do cidadão. Ainda deu nova vida a organizações como o DPL - Docentes Pela Liberdade, por exemplo. Formada por docentes e profissionais de várias áreas, a organização, apartidária e sem fins lucrativos, diga-se de passagem, defende a liberdade, moralidade e justiça, e trabalha para romper com a hegemonia que tomou conta do país, em vários setores, combatendo a perseguição ideológica - https://dpl.org.br/ .
A entidade divulgou uma Carta Aberta após ser atacada violentamente por esquerdistas.
Segue a palestra, na íntegra, proferida pela dra Raissa Soares, promovida pela campanha do candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Engler, no último sábado, 07 de novembro.
Nesta palestra, ela dá seu relato quanto à luta empreendida para fazer valer suas convicções médicas, e com isso salvar vidas, bem como disponibilizar ao candidato, seus protocolos criados para uma execução de política pública adequada no combate à pandemia.
Na entrevista a mim concedida, a dra Raissa Soares explanou sobre vários temas ligados ao controle da doença e fatos ligados a ela, seu posicionamento político, e ainda deu razões para o alto número de mortes por covid em países como os Estados Unidos, por exemplo.
E por fim, cabe uma reflexão: O país está vivenciando muitas polêmicas, criadas pela oposição ao governo, e no final, sempre é aclamada a máxima que diz; “Ele tem razão”. Será que estamos vivendo no Brasil sob a égide do “Eles tem razão”.
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Alexandre Siqueira
Articulista
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Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo... da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!