O jornalismo que foge do profissionalismo, da ética e do compromisso

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Quão triste é a vida de um jornalista que chega às raias da neurose? O brasileiro assiste estupefato o “trabalho” de vários deles espalhados por vários veículos de comunicação.

Vamos começar pelo juramento que é feito por todos os formandos em Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda - modelo de juramentos oficiais da Ibes Sociesc):

“Juro, que como Bacharel em Comunicação Social, primarei pela verdade, lutarei pela liberdade de expressão e pensamento, utilizando a comunicação com ética e responsabilidade, servindo como agente transformador da sociedade.”

Desde a eleição do presidente da república, Jair Bolsonaro, em 2018, exacerbou-se o perfil do jornalista brasileiro, e assistimos diariamente um jornalismo que foge do profissionalismo, da ética e do compromisso, e tornou-se lugar comum o amparo que a constituição dá, chamado de “Liberdade de expressão”.

A despeito de muitos que se entregam à profissão, agindo com correção e honestidade, passamos a ter verdadeiros “ícones” da militância política, usando o seu próprio trabalho. Claro, muitos também se deixam levar por questões financeiras.

Não vou me estender muito sobre o tema, muito menos citar nomes, mesmo porque o brasileiro sabe exatamente do que falo e a quem faço referência. Que cada um faça seu próprio juízo!

Mas vou me dar ao direito de publicar uma avaliação que fiz sobre a performance do blogueiro e colunista Ricardo kertzman. Independente de sua formação acadêmica, que não é a de jornalista, portanto, livre do juramento citado acima, o Ricardo dá a exata dimensão do liame que faço da profissão do jornalista com a militância praticada por muitos, e à qual imaginei que vários deles beiram às raias da neurose.

As últimas quinze publicações do Ricardo Kertzman, de uma acidez peculiar, mostram 10 fotos do presidente Bolsonaro; cita o nome “Bolsonaro” doze vezes nas chamadas e por duas vezes atrela o nome do presidente a assuntos não relacionados diretamente ao tema.

Não vou me atrever a fazer nenhuma alusão a qualquer situação que fuja do puro e simples direito do Kertzman escrever como bem entende, mesmo porque, não sou leviano.

Cabe aqui um pedido de desculpas ao Ricardo por usá-lo como exemplo, mas só faço uso do mesmo direito em omitir minha opinião que também lhe é permitida.

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Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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