Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da desconstituição da comissão especial de impeachment de Wilson Witzel (PSC), na ALERJ, do Rio de Janeiro.
Mesmo sabendo que o governador do Rio foi afastado do cargo devido a suspeitas de corrupção, durante as investigações do "covidão", Toffoli alegou que "se todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de mandatos eletivos populares, nada mais lógico de que se busque resguardar o espelho dessa vontade."
Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já tinha afastado Witzel do cargo porque encontrou "fatos graves" e indícios de vazamento e até destruição de provas.
Além dele, a primeira-dama, Helena Witzel, também foi denunciada; uma vez que ela mantinha contratos com empresas envolvidas no esquema de desvio de recursos.
O pedido de impeachment é resultado das Operações Favorito e Placebo, que apuraram irregularidades na contratação dos hospitais de campanha, respiradores e medicamentos para o enfrentamento da pandemia do coronavírus.
O ministro do STJ, Benedito Gonçalves, em sua decisão, apontou que havia uma "sofisticada organização criminosa, composta por três grupos de poder, encabeçada por Wilson Witzel."
Mas, Toffoli, ao que parece, não teve o mesmo entendimento do STJ e julgou que seria mais importante Witzel permanecer no cargo do que ser punido pelas irregularidades. Ou ainda pior: voltar a cometê-las.
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da Redação