Major venezuelano conta como fugiu do regime autoritário de Maduro (veja o vídeo)

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O Major José Gregório Basantes Márquez, ex-militar da Venezuela, refugiado no Brasil, relembrou, em live feita ontem, o motivo pelo qual teve que fugir, de madrugada, com a mulher e os dois filhos pequenos. Um deles, recém-nascido, em 2019.

O Governo Bolsonaro havia encaminhado para a Venezuela uma ajuda humanitária. Foram caminhões cheios de mercadorias, que o Governo Maduro recusou e mandou de volta ao Brasil. O Major trabalhava na entrada da fronteira entre Brasil e Venezuela e deixou os veículos entrarem a pedido da população indígena, que implorava para ele, na cidade de Santa Elena de Uairén.

Três dias depois de desobedecer às ordens do ditador Maduro, o Major foi afastado do cargo e o acusaram com falsos crimes, entre eles, o de traficar combustível para o Brasil. Com medo de ser preso e morto pela ditadura de Maduro, ele fugiu, com apenas duas malas.

“Mesmo a gente saindo do território para resguardar a nossa vida, sempre fica um parente pra trás. Então, foram à casa da minha sogra, pegaram ela e os meus cunhados e batiam muito neles com o celular ligado para a minha esposa ouvir. Nos forçando a voltar pra lá”, relembra.

Mas, a sogra do ex-militar não se intimidava e durante as agressões à família, ela gritava:

“Não volte, minha filha. Não volte. Porque se você voltar, eles vão matar vocês”.

Os indígenas são os mais prejudicados pelo regime comunista da Venezuela porque as comunidades estão afastadas da capital, Caracas, e, para eles, não chegam remédios, comida, nada. Eles precisam de ajuda, mas o governo ignora o sofrimento deles. Maduro, aliás, só entra nas terras indígenas para garimpar o ouro e sair.

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