BH e a renovação na Câmara Municipal em 2020

08/11/2020 às 17:39 Ler na área do assinante
“Quando o candidato é bom, ele não precisa de fundo eleitoral. O público faz campanha pra ele, de graça!” Deputada federal Alê Silva.

Vocês conseguem imaginar esta frase sendo dita por um político que milita por alguns mandatos pelos corredores dos nossos parlamentos, municipais, estaduais ou federais?

Recentemente conversei com dois deputados federais por Minas Gerais, Cabo Junio Amaral e Alê Silva, ambos do PSL, em primeiro mandato, e conclusivamente, pode-se afirmar que as mudanças para o pleito de 2020 na Câmara Municipal não serão simplesmente por questões partidárias. Novos conceitos já começaram a marcar presença, por enquanto na Câmara Federal. Num questionamento, sem maiores pretensões (com relação ao sentimento que tiveram ao conhecer a realidade da Câmara Federal), a resposta de ambos foi a mesma; frustração!

A renovação de vereadores na última eleição (2016) para a Câmara Municipal de BH ficou em 56% (18 vereadores reeleitos e 23 novatos), aumentando, em contrapartida, o número de partidos na casa (de 21 para 22).

Pelo comportamento dos edis belo-horizontinos (2017/2020), nota-se claramente que os conceitos não mudaram. Isso é observado pelo atendimento que dão, de forma incontinente e explícita, aos interesses que vem do executivo municipal, em detrimento, muitas vezes, da própria orientação partidária, sem dar o mínima para o interesse social.

Ao que tudo indica, a renovação deste ano pode vir acompanhada de um prisma diferente nessa nova geração política, a começar pela visão de liberdade e oportunidade para dar voz àqueles que representam, abrindo caminho para a ética e a moralidade com a coisa pública, valorizando, assim, a importância que dão ao voto recebido.

E essa impressão se estende, também, a candidatos para chefe do executivo municipal, e por todo o país.

É salutar para qualquer democracia que isso aconteça, livrando a sociedade, como um todo, de vícios e de conceitos que não podem mais trafegar no meio da condução do país, gerando, com isso, novos padrões de convivência social em todos os seus parâmetros e aspectos.

Já comentado em outra oportunidade, e não vou cansar de repetir, que o mais espantoso é o interesse que o cidadão jovem está mostrando pela política. É a geração de eleitores que também se renova. Não se acovarda, mostra a cara e, principalmente, não se intimida para dizer o que pensa e quer, inclusive, apoiando seus candidatos de forma veemente. Parecem entender a importância que tem.

Aqui, volto a abrir espaço à entrevista com o deputado federal Cabo Junio Amaral -

A maneira de pensar e de atuar dos políticos da direita, conservadores, é o que faz a diferença. O cidadão está observando tudo isso.

Confira a entrevista com a deputada federal Alê Silva, em duas partes.

1ª parte:

2ª parte:

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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