Defensoria Pública se esforça e consegue enxergar racismo no termo “Black Friday”
07/11/2020 às 08:40 Ler na área do assinanteInúmeras pessoas pobres necessitam de assistência jurídica e, por vezes, tem dificuldades de agendar atendimento nas defensorias públicas de todo o país.
Em contrapartida, algo inusitado e inadmissível está acontecendo com a defensoria pública do Amazonas.
O órgão está ‘recomendando’ aos comerciantes do estado que substituam o termo "Black Friday" por "Semana Promocional" para se referir ao dia - ou semana - em que o varejo faz promoções no mês de novembro.
Um ofício assinado pelos defensores Christiano Pinheiro e Leonardo Aguiar foi encaminhado na quarta-feira (4) à Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL) e à Associação Comercial do Amazonas (ACA). As entidades têm cinco dias para apresentar uma resposta.
No documento, os defensores argumentam que o termo "Black Friday", que em português significa "sexta-feira preta" ou "sexta-feira negra", carrega conotação racista implícita em razão de uma suposta correlação entre produtos com descontos e a cor da pele.
A notificação da defensoria pública parece ser uma tentativa clara de constranger e intimidar comerciantes. São defensores públicos fazendo uso do cargo para impor uma agenda ideológica.
É inacreditável...
Enquanto isso, inúmeras pessoas pobres se aglomeram nas defensorias atrás de assistência jurídica.
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