Gabriela Prioli compara caso de “estupro culposo” a Lula e web se revolta
04/11/2020 às 12:09 Ler na área do assinantebriela Prioli, apresentadora e comentarista da CNN Brasil, está causando revolta nas redes sociais...
Ao comentar, em uma sequência de stories no Instagram, sobre o caso Mariana Ferrer, a vítima de estupro que teve que assistir seu agressor ser absolvido com a alegação de que cometeu o crime “sem intenção”, Gabriela acabou não agradando aos internautas, e agora corre o risco de ser “cancelada”.
Nas publicações, a apresentadora pede “coerência” e “mais razão e menos emoção” às pessoas que estão criticando o resultado do processo.
Confira o trecho em que ela o compara com Lula:
Gabriela disse, em suas publicações, que não conhece o processo todo, mas que, tecnicamente, é possível usar o termo “estupro culposo”.
“Não existindo na lei a previsão de estupro culposo (sim, a conclusão é a mesma que vocês estão adotando!) o acusado não responder por nada, pois o erro exclui o dano. Ou seja, a argumentação não CRIA um tipo novo, senão diz que, inexistindo prova suficiente para concluir pelo estupro de vulnerável, não pode substituir a responsabilização pelo crime culposo pq ele não existe”, explicou.
Sabendo que suas declarações poderiam não ser bem recebidas por alguns, a apresentadora disse ainda que “se sensibilizou” com a situação de Mari Ferrer, mas que, “como técnica”, deveria expor uma visão analítica do caso.
“Eu entendo que vocês, sem o conhecimento técnico, achem difícil separar a emoção da razão nesse caso. Acreditem, eu me sensibilizo muitíssimo também, mas, como técnica, eu preciso dizer a visão técnica”, afirmou.
O comentário foi considerado arrogante e condescendente, principalmente pelos internautas com conhecimento na área jurídica.
Para sustentar a defesa a favor do Ministério Público, que foi o responsável, na figura do promotor Thiago Carriço de Oliveira, pela acusação de “estupro culposo”, Gabriela citou o caso do ex-presidente Lula.
“Tanta gente defendendo que ele não é o culpado mesmo depois da opinião da polícia, do Ministério Público e do Judiciário em mais de uma instância. E agora, nesse caso, a opinião da polícia é suficiente?”, questionou ela.
Lamentável e inescrupulosa postura!
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