“Ó liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome !” – Madame Roland
Quase meio século separa o Caso Watergate do Caso Hunter Biden.
Se fôssemos medir a octanagem de ambos, veríamos que o segundo é muito mais explosivo, mesmo quando se sabe que Watergate produziu a renúncia de um presidente americano (Richard Nixon, em agosto de 1974).
Enquanto o primeiro passou para a história como símbolo da força da imprensa e do jornalismo investigativo (e viva os repórteres, Carl Bernstein e Bob Woodward, do Washington Post) pode-se dizer que o segundo vai passar como símbolo da omissão e do comportamento deletério da mídia, incluídas as chamadas “Big Techs”.
Este, sim, é o escândalo dos escândalos!
FIM DOS JORNAIS E DO JORNALISMO
Assistimos, nesses 46 anos, ao lento desaparecimento dos jornais e do jornalismo num cenário terrível em que a própria internet, que nasceu com um espírito libertário, é transformada em monopólios imorais, partidários, que fingem combater o ódio e as fake News nas mídias sociais mas só fazem turvar o ambiente com censura e desinformação.
Os jornalistas sérios, bem intencionados, se quiserem sobreviver, terão de se transformar em ourives e hábeis na garimpagem da informação nas redes sociais, que por maior que sejam a censura e a manipulação deixam escapar diariamente muitas pedras preciosas e pepitas de ouro.
Através de mídias alternativas, de circulação e audiência restritas, sabemos a verdade. Mas é a cada dia mais difícil compartilhá-la para fora do nosso círculo de relacionamento.
Para chegar ao destino, a verdade tem de vencer inúmeras barreiras, feitas de contra-informação e “mentiras com cara de verdade” que as mídias convencionais não param de disseminar.
A imensa maioria da sociedade brasileira ainda não sabe absolutamente nada sobre o Caso Hunter Biden, as estrepolias do filho do ex-vice presidente dos EUA e atual oponente de Donald Trump, o democrata Joe Biden.
UMA HISTÓRIA QUE ASSOMBRA
Ex-drogado, sócio de uma das empresas da família Biden (BHR), Hunter, com anuência do pai – e pasmem! - apoio do presidente Barack Obama, virou consultor (?) na milionária Burisma, empresa de energia da Ucrânia (gás).
Sob o mando de Trump, o FBI desenvolve hoje um trabalho concentrado para passar a limpo toda história, inclusive o ainda nebuloso apoio financeiro da China à BRH.
Não se sabe se por efeito de drogas, Hunter deixou dois ou três de seus laptops para consertar numa pequena oficina de Washington e não apareceu mais para retirá-los.
O dono da oficina notou que os aparelhos continham material explosivo e os entregou ao FBI, fazendo antes uma cópia de tudo.
Como o FBI sentou em cima dos aparelhos e não agiu, ele entregou suas cópias a um jornalista do New York Post, com acesso a Trump.
UM JORNAL DESTEMIDO
O jornal publicou todo o material, feito de pura nitroglicerina. Esperava-se a renúncia de Biden ou no mínimo a entrada no caso de todas as demais mídias.
Mas qual nada! TVs (exceto a Fox e alguns canais alternativos), jornais, sites informativos (exceção das mídias sustentadas por jornalistas independentes) continuaram a ignorar o caso com apoio de pesquisas fraudulentas que insistem na vitória de Biden.
Fora isso, as Big Techs, como Twitter e Facebook, começaram a censurar, descaradamente, todo texto ou imagem que se referisse ao Caso Hunter e isto em todos os países onde operam.
Comigo mesmo, aconteceu algo bastante curioso: depois de ter publicado um pequeno texto sobre o Obamagate (outro escândalo abafado pelas mesmas mídias), o facebook me impôs um bloqueio de 30 dias.
Cumpria metade da pena quando o bloqueio foi suspenso ! Entendi imediatamente o que de fato aconteceu: o Senado americano havia convocado os CEOs das Big Techs para explicar a censura ao material do Caso Hunter.
PURA NITROGLICERINA
Pelo material encontrado nos laptops de Hunter, foram descobertas operações de deixar assombrado o eleitor americano: uma imensa farra de dólares, repassados de pai para filho e de pai para Obama, via Burisma; extravagâncias de Hunter no período em que se meteu em negócios com a China; e o mais grave, a China colecionava imagens de Hunter em práticas de pedofilia e sevícias de menores, ou seja, algo apropriado pra chantagear o pai caso fosse eleito presidente.
Para azar da família Biden, entra em cena agora, na reta de chegada das eleições americanas, um dos parceiros de negócio de Hunter, Tony Bobulinski, que, em entrevista a Tucker Carlson, da Fox News, confirmou tudo o que aparece nos laptops.
Dirceu Pio. Jornalista.
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