Abortado o 3º turno em Santa Catarina: O contragolpe nas "raposas" (veja o vídeo)

25/10/2020 às 11:37 Ler na área do assinante

General Ramos, Daniela Reinehr e Jair Bolsonaro - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

Em uma votação que começou na sexta-feira (23) e se estendeu até a madrugada de sábado, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) foi afastado do cargo por até 180 dias.

O tribunal Especial decidiu, por 6 votos a 4, afastar o governador.

O colegiado é composto por cinco desembargadores sorteados e cinco deputados escolhidos.

Já a votação da denúncia contra a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), acabou empatada, razão pela qual o desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina proferiu o “voto de Minerva” e optou pelo arquivamento.

Com o resultado das votações, Daniela assume o governo durante o afastamento de Moisés.

Inicialmente, os adversários do governador esperavam que o presidente da Assembleia, Júlio Garcia (PSD), assumisse o cargo com o afastamento tanto de Moisés quanto de Daniela.

Vale lembrar que Garcia foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Para muitos formadores de opinião, o ocorrido em Santa Catarina foi, na realidade, uma tentativa de golpe, que, por sorte, não deu certo.

Nunca foi boa ideia colocar raposas para cuidarem do galinheiro...

O jornalista Alfredo Bessow, em análise sobre a questão, enfatiza:

“O episódio em Santa Catarina, onde as raposas queriam, sob um argumento fajuto, tirar o Moisés e a Daniela, tirar governador e vice do poder em Santa Catarina, para que elas, as ratazanas, as raposas, voltassem a cuidar dos queijos e dos galinheiros. Olha a situação: tivesse acontecido o afastamento, tanto do Moises quanto da Daniela, e o presidente da Assembleia Legislativa, um senhor chamado Júlio Garcia, denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e tida sorte de crimes e falcatruas, ele seria o governador durante esses 180 dias.”

Assista a análise na íntegra: