Bandidos em fuga sequestram trem: O narcoestado em vigor no Rio de Janeiro
19/10/2020 às 14:02 Ler na área do assinanteDesde o momento em que o STF restringiu a entrada da Polícia nas comunidades cariocas por causa do vírus chinês, a situação vem só piorando para a população de bem.
Os bandidos têm se tornado cada vez mais ousados em seus intentos e colocado a sociedade sob seu julgo violento, não medindo qualquer esforço para que seus interesses sejam alcançados.
Na manhã desta segunda-feira, dia 19, a Polícia Militar fazia operação na favela do Jacarezinho, na Zona Norte da capital do Rio de Janeiro, em resposta, os traficantes fizeram barricadas queimando móveis para dificultar a ação da PM no local.
Como consequência, os trens do ramal Belford Roxo, que faz travessia por aquela região, foi suspenso de funcionar desde o início da operação. O que não intimidou os traficantes, já que dez bandidos armados entraram na linha férrea e sequestraram um trem de manutenção que fazia vistoria na rede aérea próxima à comunidade do Jacarezinho e obrigaram os dois maquinistas a conduzi-los até uma região de apoio dos bandidos.
Depois de libertados pelos traficantes, os dois maquinistas foram para a Central do Brasil receber atendimento psicológico.
Esse é só mais um exemplo do que as decisões do STF provocaram para o nosso país no combate ao crime organizado.
Outros episódios mais traumatizantes já colocaram moradores em situações difíceis recentemente.
Em agosto deste ano, o complexo de São Carlos e bairros vizinhos, na capital do Rio foi invadido por bandidos rivais, vindos, segundo a inteligência da Polícia Militar, de dez favelas diferentes com o objetivo de controlar aquela região, o que provocou intenso tiroteio que começou na noite do dia 26 e foi até a tarde do dia seguinte. Ainda na noite do dia 26, quarta-feira, uma mulher foi atingida por dois disparos durante o fogo cruzado entre traficantes quando chegava para seu trabalho.
Na tentativa de proteger seu filho de três anos ela se encurvou para cima dele, mas foi atingida com dois tiros de fuzil, um no peito e outro na cabeça.
Apesar da criança ter escapado, ela não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Na madrugada desse mesmo dia, um dos bandidos que estava em fuga do morro, mas que conseguiu fugir de um confronto com a polícia entrou num prédio residencial, baleou o porteiro e fez uma família refém.
A família só foi liberada três horas depois do bandido negociar com a polícia e se entregar.
Não demorou muito e ocorreu outro sequestro de uma mulher por traficantes em fuga que, felizmente, também terminou em sobrevivência dela, apesar do tratamento psicológico que ela teve ser submetida depois.
O que podemos esperar daqui em diante?
Alguém ainda tem dúvida que esses episódios são apenas o começo de outras tantas operações perigosas?
Por causa das desastrosas decisões do STF em limitar as ações da Polícia Militar e das constantes libertações de líderes do PCC, o crime organizado vem se articulando e se fortalecendo a cada dia.
Infelizmente não devemos esperar nada menos do que isso, especialmente quando as forças de segurança do país tiverem que entrar em cena e enfrentar o tráfico de drogas para recuperar o controle da lei e da ordem.
Nunca as propostas do sociólogo e filósofo socialista alemão, Herbert Marcuse, da escola de Frankfut, foi tão levada à sério e cumprida à risca depois que ele defendeu as minorias colocando os criminosos como sendo as novas “vítimas do sistema”, os verdadeiros agentes revolucionários no lugar da classe dos trabalhadores conforme defendia o socialismo marxista.
Esse é o fruto da política de vitimização promovida pela esquerda que está transformando o Rio de Janeiro em um narcoestado.
Que a sociedade se lembre de cada momento desses antes de apertar o verde confirma da urna para eleger aqueles que agora são os verdadeiros responsáveis em transformar bandidos criminosos em vítimas da sociedade.
Se queremos fazer alguma coisa, a hora é agora!
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Alan Lopes
Do Movimento Direita Inteligente