O candidato ideal nas próximas eleições: É o honesto!
18/10/2020 às 06:13 Ler na área do assinanteAs eleições municipais no Brasil em 2020 ocorrerão em 15 de novembro, com um segundo turno marcado para 29 de novembro. Os eleitores escolherão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.570 municípios do país. Ao todo, serão preenchidos 67,8 mil cargos públicos eletivos, em 95 municípios.
Estas serão as primeiras eleições municipais após Jair Messias Bolsonaro ter sido eleito presidente da República em 2018.
Nos últimos anos, de 2013 para cá, podemos encontrar algumas pesquisas, que apontam a honestidade, como principal quesito para o candidato ideal. Mas, quem personificou, para o eleitor, esse candidato honesto, foi o Bolsonaro.
A indignação com a corrupção e a desilusão com os políticos vigentes, a crise político-econômica cada vez mais denunciada pelos noticiários, mais precisamente a partir dos governos Dilma e Temer, fez surgir o fenômeno Bolsonaro, homem que conquistou o direito de ser o porta-voz do povo indignado, que viu nele uma chance de mudança.
Depois de décadas de caminhadas à esquerda, o Brasil resolveu dar uma guinada à direita. Essa conversão à direita tem gerado muita turbulência, mas, também a certeza de que esse é o caminho a ser percorrido.
Surpreendidos pela ascensão do poder conservador à presidência da república, os ditos “progressistas” insistem em classificar de “onda conservadora”.
Há que se considerar que o crescimento da onda conservadora no Brasil, pôs em pânico toda a extrema esquerda, que vem sofrendo um processo de luto, que oscila entre a negação e a raiva.
Pessoas vulneráveis psicologicamente, desenvolveram um estado de luto patológico e irreversível: o ódio crônico.
A cada dia, pessoas acometidas por essa doença (ainda que minoria) se manifestam contra o governo e seus apoiadores, numa clara demonstração de falta de aceitação do resultado das eleições democráticas, que ocorreram há quase dois anos.
O que os eternos inconformados com o resultado das eleições de 2018 não compreenderam ainda, é que a direita veio para ficar por um bom tempo, pelo menos até arrumar a casa. Como poderá haver progresso sem ordem?
A pedagogia nos ensina que na anomia (ausência de regras) não é possível construir as bases para autonomia, nem como indivíduo, nem como nação.
Faz parte do ser autônomo a capacidade de superar desafios, resolver problemas, tomar decisões e fazer escolhas. Isso só é possível em regime verdadeiramente democrático.
O momento atual revela uma maior consciência política. E nem mesmo as desilusões com os acontecimentos recentes impedem a participação dos brasileiros no processo de escolha, pelo voto, de representantes que tenham mais chances de corresponder aos anseios desse novo cidadão político, que surge como fiscal dos novos, para que sejam melhores que seus antecessores.
O interesse genuíno pela política permite que o cidadão exerça seus direitos, através da sua opinião e do seu voto. Nasce um tipo de eleitor mais consciente, que não vota mais em um “Tiririca só pra ver como é que fica”.
Um eleitor que não quer mais palhaços; corruptos; parasitas; e muito menos os ditadores disfarçados de democratas.
O candidato ideal precisa ser honesto em primeiro lugar; ter ficha limpa. Não precisa ter experiência, pois, a nova política ainda está em construção. Estar disposto a aprender e a ser fiel às promessas de campanha.
Ao eleitor que vai participar desse momento histórico, com seu voto pode efetivamente ajudar a banir dos cargos públicos os dissimulados, os ditadores, ladrões de merenda, e, principalmente, os que roubaram o dinheiro da saúde.
A melhor forma do cidadão contribuir hoje com as mudanças é através do voto. Exercer o direito e não a obrigação.
A pandemia não deve ser motivo para não votar. Cada Brasileiro que usa o seu direito ao voto está efetivamente ajudando a construir um país mais participativo e justo para todos.
“O segredo da mudança é focar toda a nossa energia não em lutar com o antigo, mas, em construir o novo” Sócrates.
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Bernadete Freire Campos
Psicóloga com Experiência de mais de 30 anos na prática de Psicologia Clinica, com especialidades em psicopedagogia, Avaliação Psicológica, Programação Neurolinguística; Hipnose Clínica; Hipnose Hospitalar ; Hipnose Estratégica; Hipnose Educativa ; Hipnose Ericksoniana; Regressão, etc. Destaque para hipnose para vestibulares e concursos.