Amoêdo precisa assumir sua responsabilidade sobre o candidato que defende o tráfico

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João Amoêdo, fundador do Partido Novo, representa o que há de mais arcaico e obscuro no submundo da política brasileira.

Não tem absolutamente nada de novo, mas conseguiu enganar uma plêiade de jovens sedentos por novidades, que gradativamente estão conhecendo o caráter desprezível desta ignóbil ‘liderança’.

Em se considerando a visão do próprio João Amoêdo, não resta dúvida sobre sua responsabilidade com relação ao candidato a vereador do partido Marcelo Castro, que nas redes sociais defendeu abertamente o tráfico de drogas, afirmando que “tráfico nem devia ser crime”.

Ora, Amoêdo cobrou de maneira injusta e absurda que o presidente Jair Bolsonaro assumisse sua responsabilidade no caso do dinheiro nas nádegas, envolvendo o senador Chico Rodrigues.

Eis o que Amoêdo publicou:

“‘Tenho nada a ver com isso’ diz Bolsonaro sobre o vice-líder do governo envolvido em corrupção.
O presidente demonstra que continuará cometendo erros sem assumir suas responsabilidades.”

Confira:

A corrupção envolvendo o tal Chico aconteceu em Roraima, no âmbito da Secretaria Estadual de Saúde. Absurdo que esse Amoêdo cobre responsabilidade do presidente da República.

No entanto, em se considerando esse raciocínio, tem sim o presidente do Partido Novo absoluta responsabilidade pelo candidato de seu partido que defendeu o tráfico de drogas. Aliás, é bom que Amoêdo esclareça se ele também defende o tráfico. Homem rico, até onde vai a sua responsabilidade e as suas ligações espúrias?

Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.

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