Aos derrotados, só lhes resta culpar os outros para parecer importante
12/10/2020 às 06:02 Ler na área do assinanteSergio Fernando Moro foi um herói nacional.
Nascido do imaginário dos brasileiros, cansados dos escândalos de corrupção escancarada, de décadas de governos de esquerda, fatos que o fizeram surgir naturalmente como herói, por ter sido responsável pelas investigações da Lava Jato na 1ª instância.
Sua influência alterou os rumos da política do país. Ganhou o respeito máximo ao prender o astuto corrupto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Todas as decisões da lava jato envolveram um trabalho de equipe, mas, o juiz Moro figurou como estrela mais brilhante.
Não sabíamos das intenções do Juiz Moro, se queria simplesmente combater a corrupção ou já tinha intenções políticas. O que fica óbvio, ao fazer essa retrospectiva, é que Moro abriu caminhos para a direita de Bolsonaro chegar ao poder. Um movimento que ocorreu de forma orgânica e perfeita. Mas, há quem diga que o Juiz negociou o cargo no STF. Impossível.
Bolsonaro não era um ilustre desconhecido. Ganhou visibilidade por seu temperamento reativo e intempestivo o suficiente para criar uma reputação absolutamente negativa. Motivo pelo qual, muitas pessoas evitavam associar seu nome ao dele.
Inicialmente, suas chances de ser presidente eram ridicularizadas pelos “cientistas políticos” e também menosprezado pelo juiz Moro, que deixou claro não querer associar a sua bela imagem ao do candidato, naquele conhecido evento, no aeroporto, em que Bolsonaro tenta cumprimentar o seu herói, e Moro sai em disparada, sem olhar para trás.
Pouco tempo depois, com a repercussão do vídeo do desencontro do aeroporto, o próprio Sergio Moro ligou para o então deputado e se desculpou.
Nessa ocasião, o Bolsonaro disparava nas pesquisas como o favorito para a corrida presidencial.
Ninguém entendeu nada. Como um “maluco” poderia ser presidente? Teria parte da nação endoidecido?
Pressentindo o perigo, a esquerda, veterana no poder, “precisou” recrutar um “maluco solitário” para deter o maluco beleza que estava literalmente nos braços do povo. Como sabemos, tudo o que não mata fortalece. A facada provocou ferimentos no corpo do Jair e na alma do Brasil.
Eleito em segundo turno, em 29/10/2018, com exatos 57.797.847 votos,
O Brasil tem a chance da alternância de poder. Um presidente de direita depois de quase três décadas de esquerda no poder.
Sergio Moro sempre mostrou pouco entusiasmo com Bolsonaro; mas, teve tempo para pensar e acompanhar de camarote o crescimento do tsunami Bolsonaro. Enquanto esperava a vaga do STF, o ex Juiz Federal Sergio Moro, aceitou o cargo de Ministro da Justiça e da Segurança Pública em 01/11/2018; uma espécie de cargo dois em um, para honrar o peso de seu currículo.
As intenções do presidente eram claras. Já as intenções de Moro...
O primeiro sinal de alerta começou ao nomear a ativista anti armas Ilona Szabó de Carvalho, contrária a outras pautas do governo. Foi obrigado a voltar atrás. Depois disso, o ministro virou apêndice por um tempo.
Voltou à cena quando foi “delatado” pelo The Intercept Brasil. O que vimos? Um presidente com o seu ministro a tiracolo em estádios de futebol e outros eventos. Apoio total e irrestrito. Presidente confiou em Moro. Brasil orou por Moro. Houve até uma cena comovente de apoiadores de Bolsonaro e Moro onde a multidão canta 'Como é Grande o Meu Amor Por Você' (vide vídeo). O Brasil honrou Moro. E Moro honrou o Brasil?
Será que Intercept tinha razão?
A cartada final veio naquele fatídico 22 de abril, na reunião ministerial, quando Moro levou bronca por estar fazendo “vistas grossas” para a violação dos direitos dos cidadãos e os abusos contra a população por quebrar regras impostas pelos governadores e prefeitos a respeito da pandemia.
Enraivecido, saiu da reunião prometendo derrubar o presidente. Sabia do seu prestígio nacional e imaginou que seria fácil derrubá-lo. Tinha certeza de que valia mais que o presidente. Será que dá para antecipar a presidência para 2022!? Assim pensou!?
Passados 06 meses, com o Brasil ainda processando o luto pela traição do ministro, uma nova novela está indo ao ar nas mídias sociais, trazendo como enredo um possível arrependimento de Moro, com requintes de vitimismo, do tipo: “preciso arrumar um emprego.” Deveria estar mesmo arrependido por ter sido tão cruel. Traiu o presidente e traiu o Brasil em plena pandemia. Como é possível um ministro da justiça assistir calado pessoas apanhando e sendo presas injustamente em um momento tão delicado?
O casal Moro pensa em sair do Brasil? Pensa. Não pelos motivos declarados. Vai depender do resultado dessa pesquisa disfarçada.
Querem saber se o cenário político ainda é fértil para senhor Sergio Fernando Moro. Saber se ainda terão apoio da população na posição de oposição ao governo.
Mais uma vez, e sem querer, este homem está ajudando o Brasil a identificar os falsos apoiadores. A deputada Estadual de São Paulo Janaina Paschoal, já manifestou apoio a Moro, e pede para que ele não saia do país. Pede para que fique para derrotar o Bolsonaro. Pois, ela tem certeza de que só ele conseguirá!
O que Janaina e Moro tem comum?
São pseudo-intelectuais. Pensam que um doutorado os eleva ao título de PhDeuses! São governados pela mente. Sem atinar para o fato de que a mente, MENTE!
Os pseudo-intelectuais são muito úteis no atual momento político; pois, enquanto eles se esforçam para parecer o que não são, traem a si mesmos e se auto eliminam. Já o presidente Bolsonaro pode se dar ao luxo de ser ele mesmo, e, ainda ser aceito e amado. ELE é invejado justamente por isso.
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Bernadete Freire Campos
Psicóloga com Experiência de mais de 30 anos na prática de Psicologia Clinica, com especialidades em psicopedagogia, Avaliação Psicológica, Programação Neurolinguística; Hipnose Clínica; Hipnose Hospitalar ; Hipnose Estratégica; Hipnose Educativa ; Hipnose Ericksoniana; Regressão, etc. Destaque para hipnose para vestibulares e concursos.