Em 1835, na província do Grão-Pará (atual estado do Pará), os moradores de Belém, ajudados pelos mestiços e índios que moravam nas margens dos rios se revoltaram e tomaram o governo local.
Em 1861 começou a Guerra Civil dos EUA, os Nortistas, que queriam libertar os escravos, liderados pelo Republicano Abraham Lincoln, contra os estados do Sul que queriam continuar escravizando os negros.
Em 1995 o sociólogo Fernando Henrique Cardoso/PSDB, era empossado como Presidente do Brasil e iniciava, sutilmente, a preparação para a tomada do Estado Brasileiro pelos comunas/socialistas.
A Revolta no Pará se deu porque os comerciantes e fazendeiros da região, a elite local, estavam descontentes com o governo regencial.
A população, em sua maioria constituída por mestiços e índios, vivia em estado de miséria, moravam em cabanas às margens dos rios e gradativamente foram adquirindo um sentimento de revolta contra o governo central, pelo abandono a que estavam submetidos. Eles uniram-se aos comerciantes e fazendeiros e em um dia tomaram o poder, mataram o governador e empossaram um novo governante em seu lugar, o fazendeiro Félix Malcher.
Em pouco tempo o fazendeiro Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre. Essa é a primeira e única revolta realmente popular acontecida no Brasil. Foi chamada de Cabanagem e os revoltosos de Cabanos.
A Guerra Civil Americana aconteceu pelo desejo de libertar os negros advindo de Abraham Lincoln e dos Nortistas Republicanos. Paralela a essa luta aconteceu uma outra, mais intransigente: a luta contra a oposição Democrata na Câmara dos Representantes (equivalente à dos Deputados).
Os Democratas mais radicais não aceitavam qualquer possibilidade de igualdade entre brancos e negros. Por isso, algumas manobras políticas foram realizadas por Lincoln, que usando de meios lícitos e outros meios reprováveis, convenceu os congressistas mais brandos que era imperativo votar a favor da 13ª Emenda, permitindo o fim da escravidão na América.
A posse na Presidência do Brasil de um sociólogo de esquerda e 8 anos depois de um operário saído das hostes de um partido que pregava abertamente a implantação do marxismo no Brasil, marca de forma indelével a tomada do estado brasileiro pelos comunistas/socialistas, que rapidamente aparelharam todos os setores da nação.
Foram criadas leis para que lá permanecessem...O executivo, o Legislativo, o Judiciário, o Sistema Educacional, as Artes, tudo foi tomado de assalto. Sem pena e nem dó, foram afastados todos aqueles que não comungavam com os ideais marxistas.
Não houve protestos, pois FHC durante 8 anos havia preparado o terreno para entrada triunfal dos petistas no Estado Brasileiro. Foi uma espécie de nova Revolução Cubana.
Em 1840 a cabanagem teve um fim e os cabanos foram completamente exterminados pelas forças do Império. Dizem os historiadores que morreram mais de 40 mil pessoas nesse evento sangrento. Vitoriosos no início, os cabanos tomaram o poder e nele não souberam se manter.
Em 1865 terminou a guerra civil americana e os escravos se tornaram livres nos EUA. Abraham Lincoln venceu a guerra, venceu os Democratas escravistas, aprovou a 13ª emenda que acabava com a escravidão nos EUA, mas pagou caro, pagou com a vida, pois neste mesmo ano foi assassinado pelo ator John Wilkes Booth, um sulista que não se conformava com a derrota na guerra civil e nem com a libertação dos escravos.
Em 2018 terminou a aventura comunista/socialista no Brasil. O povo, cansado de tanta roubalheira e tanta promessa falsa, elegeu Jair Bolsonaro para Presidência da Nação. Bolsonaro foi o único candidato que teve coragem de dar a cara a tapa e defender os valores Conservadores, dentro de uma sociedade brasileira que estava sendo adestrada pelos princípios marxistas, pela mídia e pelos intelectuais petistas. Venceu contra todos os prognósticos. Venceu por porque soube captar o sentimento da nação brasileira, que é cristã e Conservadora.
Jair recebeu um país em frangalhos. Tudo aqui é urgente. Tudo é para ontem. Ocorre que somos uma Democracia que desde 1995 foi conspurcada por valores comunistas e eles, espertamente, criaram leis para que o Estado permanecesse igual, mesmo mudando a Presidência. Tudo está aparelhado: saúde, educação, artes, supremo, câmara, senado, meios de comunicação. Tudo! Os comunistas continuam comandando a nação, que se move por leis criadas por eles e para eles.
Com críticas ou sem críticas é preciso entender que ganhamos a Presidência, mas a estrutura da nação ainda continua nas mãos dos comunistas que se valem de juízes, de leis e do Supremo, para permanecer em seus cargos.
Devemos ter paciência e juízo e perceber que uma nação que ainda possui uma Constituição Socialista não se muda da noite para o dia. Não podemos nos portar como os Cabanos, que mesmo sendo vitoriosos, entregaram o poder por divergências internas e brigas entre eles.
Devemos proceder como Lincoln, que mesmo pagando com a vida, deu a nação Americana valores inestimáveis. Não importa os pequenos erros. Eles acontecerão. Não podemos é permitir recuos depois de tantos sacrifícios.
Abandonar a luta porque minha vontade não foi satisfeita. Jogar tudo para o alto porque fulano que eu admirava e achava “a última bolacha do pacote” foi rifado em nome de algo mais prático. Somos Conservadores e vencemos os comunistas, agora precisamos CONSOLIDAR nossa conquista!
Amadureçamos!
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)