
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Wilson Witzel
"Coincidentemente" desde que Wilson Witzel foi afastado, o Rio de Janeiro vem experimentando constantes quedas nos casos de COVID e de mortes. Acabou a era do "catastrofismo". As mortes por outras causas e que inexplicavelmente estavam temporariamente "suspensas" (pois é... até isso conseguiram!) voltaram a ocorrer. Já se morre de outras coisas por aqui.
Aquelas entrevistas diárias sobre números e cheias de cerimônias também acabaram. Não se vê mais um governador arauto de funerária falando todos os dias a respeito de "suas" medidas.
O Rio tem engarrafamentos diários (como antes), praias lotadas, pessoas transitando normalmente pelas ruas, lojas cheias, frequência em bares e restaurantes... E o número de infectados está caindo dia após dia. Como pode isso? Claro que pode e já era previsível: Acabou o uso político da COVID para comprarem o queriam sem licitação.
Não podemos negar os graves efeitos da doença, a existência do vírus e sua periculosidade mas tudo isso foi criminosamente potencializado em níveis inimagináveis.
A vida começa a voltar ao normal, com precauções, mas sem a pintura do apocalipse que se fazia antes. Agora a emissora que antes vivia de transmitir o fim do mundo vai ter que encontrar outras narrativas porque essa já não está colando mais.
Dito isso fica uma pergunta: E aqueles que perderam tudo em função do catastrofismo vendido por Witzel? E aqueles que tiveram suas vidas desgraçadas por medidas que se mostraram muito além do que realmente era necessário?
Espera... Foi o STF quem deu esse poder todo para os Prefeitos e Governadores, mas a lagosta fresca, o camarão VG e o vinho importado com safra determinada estão garantidos pra eles.
Não sei sinceramente o que foi pior, se o vírus que os chineses colocaram aqui ou o vagabundo que colocamos no Palácio Guanabara. Acho que o segundo matou muito mais gente. O primeiro foi intencional. O segundo foi por inocência. Pelo menos isso.
Marcelo Rates Quaranta
Articulista