Decisão firme de Dias Toffoli na Operação SOS dura apenas um dia

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O ministro Dias Toffoli, em sua primeira decisão, negou pedidos de liberdade de dois integrantes do governo do Pará presos na semana passada na Operação SOS, que investiga desvios na saúde na gestão de Helder Barbalho.

Manteve a prisão temporária de Leonardo Maia Nascimento, assessor especial do governador Helder Barbalho.

“Não vislumbra, neste primeiro exame, o fumus boni iuris (‘fumaça do bom direito’) necessário ao deferimento da medida cautelar, indefiro-a”, despachou o ministro.

Isso não durou um dia...

Sim, no dia seguinte, ou seja, nesta terça-feira (6), em novo despacho, Toffoli soltou Leonardo Maia e estendeu a decisão beneficiando mais quatro.

Serão soltos: o ex-secretário da Casa Civil Parsifal Pontes; o secretário de Transportes, Antônio de Pádua Andrade; o ex-secretário Peter Cassol Silveira e Nicolas Tsontakis Morais, apontado como o principal operador do esquema.

Leonardo Nascimento, segundo o MPF, era quem escolhia as organizações sociais que seriam beneficiadas pelas licitações fraudadas.

Nicolas Tsontakis Morais seria o intermediário entre o governo do Pará e as OS.

Parsifal, atual secretário de Desenvolvimento Econômico, é apontado pelos investigadores como homem forte de Helder Barbalho e responsável por estruturar o esquema de fraudes e direcionamento de licitações.

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