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“Sua ideia é sórdida e imoral e exprime toda a insignificância da sua evolução”. (Fiódor Dostoiévski no livro: Os Demônios, pág.357).

Já que superabundam esquerdistas chorões, que perderam as eleições e suas mordomias, bem como a primazia de “orientadores da humanidade” não vou dizer que quero que alguém dê um tiro em Hélio Schwartsman, que já foi editor de “Opinião” na Folha de S.Paulo e é autor de um livro, cujo título é “Pensando Bem”, que ninguém leu. Não, não quero que um carro o atropele ou que caia, torça o pescoço e morra. Não, nada disso. Não quero isso. Quero tão somente que o que ele deseja a Bolsonaro e Trump aconteça com ele. Acredito que o Ministro da Justiça ou o Supremo, tão chegado às esquerdas, não veja nisso um crime.

Esse meu desejo resulta da doutrina consequencialista que no “âmbito da filosofia moral e da ética afirma que o valor moral de um ato é determinado exclusivamente por suas consequências. Sua visão é que não se deve preocupar com as ações e seus valores no passado, tendo em vista que nada se pode fazer a respeito do que já passou, mas que se deve, antes, buscar olhar para frente, para o futuro, tomando como motivação a escolha de ações que maximizem suas boas consequências e que reduzam ao máximo suas más consequências.” Resumindo: para o consequencialista ações que, mesmo prejudicando outras pessoas, causando danos materiais, mortes, mas que causem melhores consequências, são ações corretas.

Resta saber, agora, se o desaparecimento do “consequencialista” Hélio Schwartsman desta terra, por qualquer meio trará, benefícios ao país.

Citarei três consequências benéficas imediatas:

a) sua ida para o além nos poupará de textos estúpidos;
b) suas ideias intolerantes de morte deixarão de ser disseminadas;
c) o uso do direito da liberdade de expressão em um grande veículo de comunicação, que deveria ser usada com responsabilidade, deixaria de ser utilizada irresponsavelmente.

Por exemplo: escrever textos desejando a morte de alguém e ainda justificando a tara moral com argumentos filosóficos.

Parece-me que mais aterrorizante que suas taras morais é a sua incapacidade de não aceitar que ele, seu jornal e seu partido perderam licitamente as eleições e que essa derrota retirou dele e de todos os “iluminados de esquerda”, em todas as áreas, os privilégios que usurparam indevidamente da sociedade brasileira ao enganá-la com falsas promessas e teorias de um mundo melhor. O resultado final foi de 13 milhões de desempregados e uma crise sem precedente no país, mas com privilégios para todos “os honoráveis”, através de leis criadas para a casta dos “canhotas” que estão acima da gentalha.

Isso custou mais de uma vida e está escapando por entre seus dedos e pensamentos nojentos.

E se tivesse sido diferente? Não foi. Se tivesse decidido largar o emprego? E se minha mulher não tivesse fugido com outro? Se tivesse ido para outro país, o que teria acontecido? Todos os seres humanos pensam sobre a vida e imaginam paisagens alternativas. Esse é o pensamento CONTRAFACTUAL. Por meio dele é possível idealizar como seria a realidade se tivéssemos tomado decisões diferentes. Assim, não recomendo que o desejo sobre Hélio Schwartsman se torne realidade. Que algum louco, invocando a filosofia dos “consequencialistas”, cometa atos impensados. É uma péssima ideia eliminar Hélio, ou o dono da Folha ou qualquer dos “imbecis de esquerda” que pregam essas ideias. Mesmo assim, seria hipócrita rejeitar o pensamento contrafactual e afirmar que o desaparecimento desses entes da face da terra geraria em mim ou em qualquer ser humano de bem uma única lágrima de pesar.

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Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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