Ministro Marcelo Álvaro Antônio e um sonho chamado Brasil

03/10/2020 às 13:53 Ler na área do assinante

Se eu tivesse que definir Turismo em uma única frase, ela seria: A ARTE DE EXPERIMENTAR A VIDA. E isso está ligado ao seguinte pensamento: se já sabemos qual é o fim da linha, por que não desfrutar a viagem? Estamos falando de emoção...de significados.

Atenção: este artigo é longo. Se preferir ouvir em áudio, vá até o final do texto onde pode acessar a versão Podcast.

Se pensamos nessa pergunta, faz total sentido o programa que meu amigo Álvaro Garneiro concebeu em 2007 cujo nome é 50 por 1 e é um grande sucesso. Ou seja, a ideia dos 50 lugares que representa a máxima “não podemos deixar de ver antes de morrer”, no caso os 50 lugares escolhidos pelo Álvaro.

Pois olhem só, o Álvaro Garneiro, que é um grande brasileiro e um incansável “gladiador” em defesa, fomento e divulgação do turismo no Brasil e no Mundo, acaba de ser nomeado pela Embratur o Embaixador do Turismo do Brasil, nada mais justo. Com isso teremos uma série que pretende mostrar a Riqueza multifacetada do Brasil e dos Brasileiros e talvez a série seja rebatizada como 500 por 1 ... brincadeira. Ou talvez fosse uma boa ideia chamar de 500 por todos... outra brincadeira é claro, mas lugares e atrativos não faltam ao Brasil e muito menos gente que adoraria viver essa EXPERIENCIA CHAMADA BRASIL.

MAS O QUE REPRESENTA O TURISMO PARA O BRASIL E PARA O MUNDO?

O Turismo é o Setor da Economia que mais cresce no planeta, segundo pesquisa elaborada pela consultoria britânica Oxford Economics em 2018, representando 10,4% do PIB mundial, equivalente a US$8,8 Trilhões e 319 milhões de empregos e com projeções estratosféricas de crescimento em relação ao PIB mundial para esta década. Além disso é o setor que responde no mundo por um terço dos Empregos (se consideramos os informais é ainda maior), sendo talvez um dos que mais tenham perdido empregos durante a Pandemia, mas certamente um dos que mais irá empregar a partir de 2021.

Mesmo que “especialistas” afirmem que vai levar um ano para a retomada, é possível ser mais otimista. Minha visão de retomada refere-se a um fator que eu poderia chamar de efeito mola, ou seja, as pessoas ficaram confinadas durante a Pandemia e eu acredito que, assim que haja uma acomodação na questão sanitária, a tendência é retomar rapidamente os fluxos, já no primeiro semestre do ano que vem. Na verdade, o setor já está se movendo...

No Brasil, em 2018 o setor respondeu por 8,1% do PIB contribuindo com US$152,5 Bilhões, valor importante, mas considerando baixo dado nosso potencial (mesmo que o PIB informal e o impacto em inúmeros outros setores não estejam adequadamente apurados) e quase 10 milhões de empregos, mas que é certamente muito maior já que boa parte daqueles 38 milhões de informais faz parte desse setor.

Pouca gente comenta e a maioria não sabe que o Brasil tem um PIB paralelo, informal que representou em 2019, 17,3% do PIB ou cerca de R$1,12 Trilhão. E o que quero dizer com isso é que o maior desafio do Brasil é gerar trabalho e talvez não apenas empregos formais: ambos são renda num momento crucial da economia. E nesse aspecto, ninguém gera mais trabalho do que o Turismo.

Além disso, existem estudos cuja metodologia baseada em “insumo-produto” produz uma matriz onde 52 setores estão conectados ao Setor do Turismo impactando significativamente esses números que certamente são muito maiores como citei: tanto em termos de participação do PIB quanto dos empregos/trabalhos diretos e indiretos.

Logo, se tem um setor que pode atender ao apelo feito pelo Presidente Bolsonaro, em termos de gerar emprego (trabalho) e renda, esse setor é o do Turismo. Mas nosso sucesso nessa empreitada, dependerá do que fizermos nos próximos meses (e é claro, nos próximos anos só que temos que resolver um problema AGORA) para fomentar e retomar as viagens internas, ou seja, o turismo interno que em razão do dólar elevado pode ser estimulado o que tem um forte impacto na evasão de divisas, recursos que deixam de sair do país. Esse investimento será produzindo pela poupança interna, certamente.

Da mesma forma, os turistas externos que tem o custo muito baixo em dólar para eleger o Brasil que é um dos melhores e mais atrativos destinos turísticos do mundo, tende a produzir ótimos números em termos de crescimento do Turismo e assim, somado ao incremento do turismo interno, contribuir para a geração de emprego (e trabalho), renda e divisas como falei.

Ministro Marcelo Álvaro Antônio, o condutor dessa Locomotiva

No meu artigo anterior enalteci o perfil do Ministro Tarcísio e suas qualificações, dentre elas a sua formação técnica onde ela é absolutamente determinante na condução da sua pasta. Com isso, posso ter dado a entender que Ministros devem ser eminentemente técnicos, como afirma a maioria dos “entendidos”. Só que eu não penso dessa forma, pois não vejo a necessidade de perfis técnicos em relação a todas as pastas. Talvez, nas pastas da Infraestrutura, Justiça e na Ciência e Tecnologia, por exemplo, isso seja importante, mas não é o caso para a pasta do Turismo.

No Turismo, mais do que um perfil técnico é preciso ter um perfil sistêmico. O Ministro do Turismo tem que ter uma importante visão sistêmica, ser articulado politicamente e, na minha opinião, ser um humanista por essência pois turismo lida com GENTE, além disso tem que ter forte sentido de equipe. Basta analisar as interconexões necessárias para que o setor de Turismo funcione, prospere e cresça e que passam pela necessidade de interação e integração estratégica com as pastas: da Infraestrutura, Desenvolvimento Regional, Economia, Cidadania, Direitos Humanos, Saúde, Relações Exteriores, Agricultura e Meio ambiente (que representam o fator Sustentabilidade, sem o que não figuramos no mapa mundial do turismo), Comunicações, Educação e da própria Secretaria da Cultura que tem status de ministério e faz parte integrante do Ministério que bem poderia ser chamado de Turismo e Cultura.

Na verdade, todos os ministérios são importantes em termos do desenvolvimento do Turismo e apenas, na minha opinião, os que citei são os mais estratégicos e indispensáveis.

Se analisamos esses quesitos, o Marcelo Álvaro Antônio, um mineiro de 46 anos nascido em BH, com formação em Engenharia Civil e sendo um jovem político (ingressou na política apenas em 2012) cujo reduto eleitoral está localizado na Região do Barreiro (bairro também conhecido no jargão popular como “a terra dos pé vermeio”), um bairro operário de classe média e classe média baixa quase na divisa com o Município de Contagem, que o levaram a ser em 2018, o deputado federal mais votado no Estado de MG com 230 mil votos, apresenta o perfil sistêmico que comentei.

Se analisamos sua trajetória política nos surpreende sua atividade intensa e o fato de haver apresentado cerca de 20 projetos na área de saúde: e quem faria isso senão um humanista?

UMA VISÃO DE POTENCIAL ...VANTANGENS COMPETITIVAS DO BRASIL

O Brasil ocupou em 2018 o 32º lugar no Ranking de Competitividade do Turismo mundial numa lista de 140 países, segundo dados publicados pelo Fórum Econômico Mundial em seu relatório Competitividade em Viagens e Turismo (TTCR), que analisa 14 indicadores, divididos em 4 categorias: Ambiente (5); Política (4); Infraestrutura (3) e Recursos Naturais (2) onde nosso score foi 4,5 e perdemos 5 posições, em relação ao ano anterior onde ocupamos o 27º lugar, mesmo assim ficamos posicionados 15,8% acima da média Global.

Se consideramos apenas a América Latina, o Brasil é o segundo perdendo apenas para o México e nas Américas o 4º lugar atrás também de EUA e Canadá. E ainda assim, o Brasil figura como o 2º em recursos Naturais, tendo perdido a primeira posição para o México e 9º em recursos Culturais, que representa a maneira como a Cultura é divulgada, onde o Brasil perdeu também uma posição.

Mas se olhamos para a lista completa dos 31 países que figuram à nossa frente, e o fato de termos 8 países com o mesmo score que o nosso 4,5 e ainda temos 4 países com o score 4,6 e, das duas uma, ou ficamos muito decepcionados ou ficamos animados ao assumir que temos um ótimo desafio pela frente e podemos atingir nossas metas.

Após a queda significativa dos investimentos Orçamentários, principalmente de 2015 até aqui, lembrando que a proposta orçamentária para 2020 foi revista e aumentada em 5 vezes, ou seja, passando da proposta original de R$209 Milhões para R$ 1 Bilhão (sem contar com as emendas parlamentares).

Não se faz o setor de Turismo evoluir sem investimentos... e nesse aspecto, além do orçamento citado, temos os investimentos indiretos com base no orçamento de outras Pastas, como é o caso da Infraestrutura, por exemplo e apenas para citar um, além dos investimentos estrangeiros que podemos atrair e certamente atrairemos.

QUAL É TOMANHO DO DESAFIO DO MINISTÉRIO DO TURISMO

Que o Brasil é um dos principais destinos turísticos do mundo ninguém tem dúvidas, e falarei mais sobre isso, mas o que de fato nos atrasa no sentido de ser ainda mais pujante nesse vital setor que é tão importante para a economia e para a sociedade brasileira?

CUSTO BRASIL: o Brasil é um país caro para o Turismo, muito em razão da carga tributária que representa algo em torno de 35% do PIB. No caso das passagens aéreas, que são caríssimas no Brasil, cerca de 40% do custo das Cias Aéreas, vem do COMBUSTÍVEL aeronáutico cuja política de preços é da PETROBRÁS, o que é no mínimo estranho, porque todos perdem inclusive a Petrobrás.

SAÚDE/SANEAMENTO E HIGIENE: que contempla atendimento médico, água e esgoto, por exemplo. Quesito no qual fomos posicionados em 69º lugar dentre 140.

INFRAESTRUTURA: onde a matriz de transportes não é a mais adequada ao turismo, quando comparada à da Europa por exemplo. Mesmo que no item aeroportuário tenhamos melhorado, nossas estradas são sofríveis e carecemos de alternativas ferroviárias, por exemplo. Nesse quesito somos avaliados por Conectividade onde figuramos em 42º dentre os 140.

SEGURANÇA PÚBLICA: somos um país onde a violência urbana nos faz perder muitos pontos quando o assunto é Turismo, onde ocupamos a posição de 124º dentre os 140.

AMBIENTE DE NEGÓCIOS: como temos sido uma economia fechada não poderíamos esperar um lugar melhor do que o 127º lugar entre os 140.

PRIORIZAÇÃO: quesito que indica o quanto o Turismo está na ordem do dia do Governo e das estruturas políticas. Nesse quesito figuramos como 106º em 140.

Sabemos exatamente onde são necessários investimentos para escalar melhores posições, mas acima de tudo, para representar um fortalecimento do País para o Turismo Externo e talvez agora mais do que nunca, para os próprios Brasileiros: um segmento a conquistar, o turismo interno.

E QUAIS SÃO NOSSOS PONTOS FORTES E QUE DEVEMOS EXPLORAR

Quando olhamos para o BRASIL quais são as principais VANTAGENS COMPETITIVAS que nos permitem vislumbras Voos mais elevados nesse mercado tão competitivo?

Vejamos alguns...

ASPECTOS CONSIDERADOS PERMANENTES:

O PERFIL ETNICO DOS BRASILEIROS: uma raça sínteses de várias outras e que trouxeram uma diversidade cultural extraordinária para o Brasil. Não por acaso, o genial Peter Drucker, pai da Administração, colocou a NACIONALIDADE Brasileira como uma de nossas principais vantagens competitivas (algo que expliquei no Artigo que escrevi sobre NACIONALIDADE E A AUTOESTIMA, cuja leitura recomendo).

AINDA SOBRE O PERFIL DOS BRASILEIROS: tem forte impacto no aspecto RECEPTIVO uma vez que a interação humana é um dos fatores mais relevantes da Experiência turística. A Alegria, o Humor, a Cordialidade e a hospitalidade dos Brasileiros são um fator estratégico do nosso perfil, que é muito apreciado por todos os viajantes.

UM DOS PAISES DE MAIOR DIVERSIDADE CULTURAL DO PLANETA: fruto dos movimentos migratórios que trouxeram para o Brasil núcleos de todas as Raças e Etnias do Planeta como citado, produziu grande riqueza Cultural. Apenas para exemplificar, basta verificar que o Presidente da Embratur, o Gilson Neto, é um excepcional Sanfoneiro e tem uma banda chamada Forró da Brucelose.

MAIOR DIVERSIDADE DE FAUNA E FLORA DO PLANETA:

O BRASIL POSSUI 6 BIOMAS: extremamente diversificados e distintos que são a Amazônia; a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pampa e o Pantanal.

BIODIVERSIDADE: temos a maior Biodiversidade De Flora e Fauna do Planeta com mais de 103 mil espécies animais (é o 1º em mamíferos, peixe e anfíbios; o 3º em Aves (o 2º em pássaros) e o 5º em répteis) e mais de 43 mil espécies vegetais catalogadas.

O BRASIL APRESENTA EM ABUNDANCIA OS 16 PRINCIPAIS SEGMENTOS TURISTICOS DE MAIOR DEMANDA NO BRASIL E NO MUNDO: Consumo; Negócios; Gastronômico; Esportes; Saúde; Religioso; de Massa (Sol e Praia); de Incentivo; Cultural (História, Tradições e Etnias); de Eventos; de Estudos; Agro turismo ou Rural; Náutico; Sustentável (ligado aos recursos naturais) e Aventura (mesmo que haja várias classificações e subclassificações). Onde o SUSTENTÁVEL está relacionado a múltiplos fatores que ganharam a pauta mundial nos últimos anos.

ASPECTOS CONSIDERADOS OPORTUNIDADES ATUAIS:

O TURISMO É O SETOR DE MAIOR CRESCIMENTO NO MUNDO E DEVERA CONTINUAR A CRESCER DE FORMA ACELERADA: estimo que a questão sanitária (Pandemia) gerou um “efeito mola” em relação ao desenvolvimento GLOBAL do Turismo. Logo, espero um BOOM Nacional e Internacional assim que a questão Sanitária esteja estabilizada, o que deve ocorrer ao longo do próximo ano já iniciando no primeiro semestre e intensificando-se no segundo semestre.

ASPECTOS CAMBIAIS: a taxa do dólar elevada tanto incentiva o Turismo INTERNO pois ficou mais caro viajar para o exterior, quanto o Turismo EXTERNO uma vez que o câmbio favorece o custo de viagens para o Brasil. Nesse aspecto, será interessante o Governo tentar equalizar o custo do COMBUSTÍVEL AERONÁUTICO que também é atrelado ao dólar.

INVESTIMENTOS DE CAPITAL: o potencial turístico do Brasil, aliado a uma boa política de gestão e uma economia mais aberta, tem um potencial absoluto de atrair capitais. Neste instante há um forte dilema na escolha dos investimentos ao redor do mundo e o Brasil pode surgir como uma ótima opção, inclusive por figurar dentre as 25 melhores economias para se investir.

COMO POSCIONAR AINDA MELHOR O TURISMO DO BRASIL

Quando falamos em Biodiversidade, apenas para citar um exemplo ligado ao segmento representando por SUSTENTABILIDADE temos o subsegmento chamado Bird Watching que é a Observação de Aves. O Brasil possui a segunda maior diversidade de aves com 1919 espécies perdendo apenas para o Equador que possui 1924. Na Europa em apenas 30 anos foram dizimados cerca de 55% das aves no ambiente Rural, ou seja, eles estão extinguindo a biodiversidade, a Fauna além das suas Florestas. Nos últimos 50 anos 529 espécies de Aves desapareceram na América do Norte e Europa enquanto as nossas espécies vêm sendo preservadas.

O Bird Watching tem muitos adeptos no mundo e no nosso caso, essa atividade está presente em todo o território nacional. Acreditem, a Cidade de São Paulo é a líder Brasileira em número de Espécies com cerca de 506.

Nesse exemplo podemos ver que se isolamos Ecologia e Biodiversidade, parece que o resto do mundo, boa parte dele, está jogando a nosso favor. Sendo assim o que nos resta fazer, é preservar o que temos de melhor e trabalhar obstinadamente o que não está bem.

ASSIM, EMBORA LÁ... VAMOS VER NOSSO DEVER DE CASA:

Com base em tudo que foi citado, o que em absoluto esgota um tema de tamanha complexidade, cabe concluir este artigo deixando as frentes de trabalho que estão relacionadas às autoridades que gerem o nosso turismo, ao TRADE turístico, mas também a cada um de nós.

O Setor tem que adotar a PRIORIZAÇÃO do Turismo: Algo que está relacionado ao Poder Executivo e ao Ministério do Turismo (e suas interações), além do Parlamento Brasileiro. O Trade Turístico sempre estará engajada e responderá prontamente.

Divulgar mais e melhor o Potencial Turístico do Brasil ao Mundo a aos Brasileiros: está relacionado ao Ministério da Comunicação; do Turismo (Embratur e Secretaria da Cultura em especial); das Relações exteriores; do Trade e de todos nós;

Reduzir os custos do Turismo no Brasil: está relacionado ao Ministério da Economia e da Infraestrutura, principalmente, além dos Estados e Municípios.

Melhorar as condições sanitárias do Brasil: está relacionado ao Ministério da Saúde, ao Ministério da Infraestrutura e aos Governos e Prefeituras locais, principalmente.

Melhorar consideravelmente a Segurança: está relacionado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com Estados e Municípios.

Melhorar consideravelmente o AMBIENTE DE NEGÓCIOS: tema que está profundamente relacionado ao Ministério da Economia.

Melhorar em todos os níveis a educação e o treinamento: desafio que pertence ao Ministério da Educação, mas também ao Trade em Geral. Sabemos que um dos piores indicadores do Brasil, não apenas no Turismo, mas em geral na nossa economia é o Fator Humano ligado à nossa produtividade que é muito baixa e está diretamente relacionada aos aspectos que envolvem a educação.

Mesmo sem esgotar ainda é preciso enfatizar os aspectos que dizem respeito a SUSTENTABILIDADE que envolve praticamente todos os Ministérios e a Sociedade como um todo. O Fluxo Turístico, por si só, é capaz de desmantelar toda e qualquer narrativa relativamente aos cuidados e a preservação ambiental.

O BRASIL está fadado a ser um GIGANTE no setor de turismo. Se hoje somos o 32º no Ranking é possível vislumbrar e ter como objetivo atingir o 20º posto (que hoje tem score 4,6) nos próximos 2 a 3 anos e, quem sabe figurar entre os 15 (o 15º hoje tem score 4,8) ou melhor até o fim da década. O que é perfeitamente possível uma vez que a Dinamarca, por exemplo, ganhou 10 posições entre 2017 e 2018 figurando hoje na 21ª posição do ranking. Mas nada é fácil... requer planejamento, investimentos, inteligência, interação, integração, inspiração e sobretudo, transpiração.

Assim...

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JMC Sanchez

Articulista, palestrante, fotografo e empresário.

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