A esquerda escancara subserviência e hipocrisia e aplaude o discurso leviano de Joe Biden

02/10/2020 às 07:30 Ler na área do assinante

Quando quiserem entender o significado de subserviência, olhem para a esquerda brasileira aplaudindo o discurso de Biden sobre a Amazônia.

Estamos falando de um senhor que sequer conhece a realidade da região e, ainda que a Califórnia, também governada por um Democrata, esteja ardendo em chamas, causando a evacuação de milhares de pessoas, quer dar palpite na nossa floresta.

O que o Democrata propôs não é nada além de um "Macarthismo Ecológico", uma versão atualizada da velha tática americana, onde eles agem como cafetões do mundo, deixando as outras nações, especialmente as "repúblicas das bananas", a quem veem como prostitutas, escolherem entre "dinheiro ou porrada".

É o "plata o plomo", de Escobar, adaptado para o jogo político.

Como se não bastasse, em seu discurso leviano, diz que pagaria 20 bilhões para "pararmos de colocar fogo na floresta", como se todos os incêndios fossem propositais e intencionais.

Com essa narrativa, o populista cria uma base para que, no futuro, ao custo de uma quantia irrisória (20 bilhões não são absolutamente nada perto das riquezas da região), pudessem tomar posse da área, alegando a "necessidade de preservação", visto que incêndios florestais acontecem anualmente, em maior ou menor escala, com ou sem interferência humana. Existem, aliás, desde muito antes do homem caminhar sobre este planetinha azul.

É este o discurso, que atropela a soberania nacional e ofende pessoalmente a todos os brasileiros, não somente ao presidente, que está sendo aplaudido pela oposição. A mesma oposição que acusou Bolsonaro de "entreguista", quando fez uma parceria para a exploração da base aérea de Alcântara, trazendo investimentos para uma instalação praticamente inútil e abandonada.

Para a "Resistência", não importa quanto do patrimônio nacional seja dilapidado, desde que sirva para manter a ideologia esquerdista no poder. Prova disso é que nunca se importaram com as 100 mil ONGs, financiadas por metacapitalistas como George Soros e a família Rothschild, que infestaram a região Amazônica, objetivando a biopirataria e a implantação de narrativas anti-nacionais na imprensa mundial.

Para eles, os maiores críticos do "imperialismo Yankee", quando este serve aos propósitos da "revolução cultural", passa a ser muito bem vindo, aplaudido e festejado.

Enfim, a hipocrisia.

"De nada vale um povo que não sabe defender a honra de sua pátria." (SCHILLER, Friedrich)

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Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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