“A sociedade se divide em dois grandes grupos de pessoas: as que tem brilho nos olhos e... as que não tem”.
O Tarcísio certamente se situa no primeiro grupo e o brilho no seu olhar denota, não apenas paixão pelo que faz, mas sobretudo, um amor pelo Brasil e pela missão de redimir a pasta da Infraestrutura de décadas de descaso, incompetência e corrupção.
Não estamos falando apenas de uma cabeça privilegiada de um homem brilhante formado na Academia Militar das Agulhas Negras e graduado em Engenharia fortificação e construção pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), onde obteve a maior média histórica do curso na instituição: estamos falando acima de tudo de um “grande simplificador”, perfil raro do qual o mundo e não apenas o Brasil, carece absolutamente.
Atenção: este é um artigo longo, mas ao final desta página você pode ter acesso à versão Podcast (em áudio), se preferir.
Mas porque o Ministro Tarcísio é o símbolo de uma nova Era?
Sabemos, que nas últimas décadas, o setor de Infraestrutura de mãos dadas com o Oligopólio das Empreiteiras (leia o artigo OLIGOPÓLIOS: O PODER PARALELO QUE COMANDA O BRASIL), foram os responsáveis por uma sangria do erário público, um verdadeiro ralo que desviou volumes estratosféricos de recursos que certamente produziram um genocídio junto à população mais carente no Brasil em setores como saúde, saneamento e segurança pública, apenas para citar alguns dos setores que deixaram de receber os investimentos minimamente necessários para atender a população.
Com o Ministro Tarcísio, não por acaso, na verdade estrategicamente, uma divisão da Polícia Federal praticamente passou a “morar dentro do Ministério”: precaução e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, como diziam nossos avós. Prova é que decorridos quase dois anos de sua gestão não se tem notícias de corrupção, o que sempre é difícil evitar, dada a ainda contaminação e aparelhamento que permeia o próprio governo, cuja limpeza não se dá da noite para o dia, como sabemos. Mas com uma bela metodologia de “Compliance” o ministério se mantem afastado da corrupção.
Quando falamos em infraestrutura estamos falando de BASE/ALICERCE, daquilo que sustenta toda construção que se faz necessária para suportar um País e sua economia. Não por acaso, pagamos um preço caro demais por tudo que não se fez nessa área vital e que dentre outras, elevou o “custo Brasil”, inibiu investimentos produtivos e empobreceu os Brasileiros em todos os níveis pois, ao inibir o crescimento da atividade econômica produziu imensas desigualdades sociais o que nos coloca hoje com um índice de IDH – Índice de Desenvolvimento Humano de 0,761 o que representa a 79ª posição no ranking mundial, mesmo sendo o Brasil a 9ª Economia do Planeta.
Mas em 2019 as coisas começaram a mudar... e não pararam mais, como estamos vendo.
BRASIL: um verdadeiro canteiro de Obras
Além dos novos projetos contemplados na pauta do novo Governo, o Brasil apresentava na chegada desta gestão, cerca de 14.000 obras paradas. Ou seja, obras que tomaram recursos (além dos desvios da corrupção) e que não produziram riqueza ou deram retorno à sociedade. Sabemos que apenas a corrupção que existia nos governos anteriores, representava 200 bilhões anuais, e dessa forma, não havia mesmo recursos para que fossem concluídas as obras iniciadas, muitas vezes concebidas apenas para desviar recursos. Não por acaso a Presidente Dilma sofreu impeachment ao “pedalar” o orçamento, mas certamente não para investir em infraestrutura, como também sabemos.
Assim, a não corrupção do governo atual, associada aos prejuízos que as Estatais deixaram de produzir, gerou um efeito caixa/orçamento que não ocorria em governos anteriores. É claro que a pandemia também tem um efeito importante pelo gerenciamento extraordinário da “regra de ouro” do orçamente. Isso determina urgência em recompor a infraestrutura para fazer a retomada da economia pois essa conjunção de fatores não deverá se repetir. Logo, é preciso pensar em prioridades que dão retorno rápido: falo mesmo do retorno dos investimentos que devem produzir riqueza muito rapidamente.
O Marco do Saneamento, um divisor de águas
O Novo marco do Saneamento Básico que tem como meta chegar a 99% da população com água potável e 90% de tratamento e coleta de esgoto , até 31 de Dezembro de 2033 representará um salto fundamental na qualidade de vida da população com forte impacto na saúde pública e na produtividade humana que afetam o Brasil desde sempre, junto com a precária educação que temos: um setor que foi desconstruído por militância e desvios de recursos.
Um país que tem 100 milhões de pessoas sem tratamento de esgoto e 35 milhões sem água potável não tem como almejar um desenvolvimento sustentável, muito menos ter saúde e qualidade de vida. O novo Marco representa um desafio de investimentos entre 500 e 700 bilhões em 10 anos, recursos que virão do setor público, mas principalmente do setor privado. Saneamento representa riqueza humana: implica em cuidar das pessoas, evitando custos com saúde e melhorando as condições de vida da população como nunca na nossa história.
Investimentos em saneamento são atemporais e ultrapassam os mandatos políticos...
A recomposição da Malha Viária, esquecida nos governos anteriores
Ao recompor a malha viária, estamos diminuindo o custo Brasil sobretudo, reduzindo o custo de frete com base em toda cadeia de custos que ele nos impõe com as péssimas condições de nossas estradas para escoar a riqueza, principalmente agrícola. Muitas vezes as obras de construção e de recapeamento eram as chamadas “casquinhas de ovo” ou seja, de péssima qualidade já que o desvio de recursos era o principal objetivo das obras. Assim, ao produzir infraestrutura de verdade e com qualidade, estamos elevando consideravelmente a competitividade de nossas comodities.
Somente para citar um exemplo: apenas a conclusão dos 51 kms restantes da BR 163 que estavam aguardando conclusão há cerca de 40 anos, representou um ganho extraordinário de custos de frete para escoar a produção agrícola de uma de nossas principais regiões produtoras de grãos, o Mato Grosso. Com isso, abriu-se a possibilidade de exportar pelo porto de Miritituba (PA), no Rio Tapajós, passando a ter um custo de U$30,00 a tonelada escoada pelo Norte contra U$60,00 a Tonelada pelo Sul via Paranaguá, como vinha sendo feito pela não conclusão da estrada. Dessa forma, além de diminuir o risco e o tempo de viagem, tornaram nossos grãos mais competitivos no mercado internacional, o que não deve fazer nada felizes os produtores Americanos.
Mas esse é o problema deles... já ganharam muito com a nossa desgraça.
Estamos falando de um investimento que se paga em menos de um ano... e é assim que temos que pensar nossos investimentos, na relação custos X benefícios. Quando os recursos são escassos é preciso priorizar..., mas com o retorno novos recursos são gerados e a roda da economia gira.
A recomposição e ampliação da malha Ferroviária sucateada
O que torna o custo de transporte um ganho competitivo ou um menor custo Brasil é a possibilidade de construir uma boa e equilibrada malha multimodal. Nesse aspecto o Brasil, no atual governo, tem por objetivo elevar a malha ferroviária dos 15% atuais, para 30% nos próximos 10 anos (mais um investimento atemporal). Esse é um setor muito atrativo para o capital privado (interno e externo), nesse sentido a política que está sendo implementada, está baseada em PPIs – Programas de Parcerias de Investimentos, o que parece ser a melhor escolha e acelera investimentos. Dessa forma, dentro de um planejamento claro e objetivo do ponto de vista regulatório, permite que haja uma acelerada oferta de outorgas ao setor privado, tanto para novos trechos quanto os atuais que serão privatizados. Assim, o Estado vai se retirando de um setor no qual jamais deveria ter participado.
A navegação de Cabotagem que jamais foi pensada
Quando falamos em intermodalidade não podemos nos esquecer da navegação de Cabotagem, aquela que se faz entre portos dentro do nosso próprio país. Nesse aspecto, dadas as peculiaridades de nossa costa em termos de navegabilidade e da infraestrutura portuária das principais cidades, a navegação de cabotam surge como uma opção intermodal de altissimamente viabilidade e por isso mesmo passa a fazer parte integrante do projeto de infraestrutura elaborado pelo Ministério, passando a integrar o contorno estratégico que imprime ao setor de transportes um modelo absolutamente integrador, que é necessário para um país com as dimensões continentais que possuímos.
Privatizações e a Diminuição do Estado: “mais Brasil e menos Brasília”
Tivesse o Secretário Salim Matar a paixão, a resiliência e a perseverança do Tarcísio, certamente estaria ainda no governo, absolutamente motivado e com o brilho no olhar que citei (o que é uma pena visto que o Salim é um profissional extraordinário, também). Parece que caberá à infraestrutura a condução do projeto essencial de privatizações que são parte da proposta que elegeu Bolsonaro, e me refiro a setores de sua competência, claro. Outros tantos são da competência do Ministro Guedes, como Correios que é um “angú de caroço” e a cada dia vale menos num setor onde temos gigantes como Fedex, UPS, DHL, Amazon e tantas outras representando um Oligopólio mundial num setor em consolidação, face o e-commerce num mundo globalizado.
Se pensamos numa economia de cunho Liberal, como citei em vários dos meus artigos, desinchar o Estado e diminuir o seu tamanho (o que são coisas diferentes) representa condição si-ne-qua-non para reposicionar o Brasil no rumo do crescimento que sabemos ele precisa trilhar: o mundo globalizado não aceita mediocridade, além do que o importante é o AGORA pois “o passado é um bom lugar para se visitar mas é péssimo para morar”... o futuro se constrói no AGORA, como tudo na vida.
Custo Brasil e desenvolvimento, partes da mesma equação
Nas mãos do Tarcísio, não apenas a desestatização necessária, mas o ingresso de considerável volume de capital externo, além da melhoria da infraestrutura que se faz necessária aos aumentos de volumes e da produtividade de nossa produção, seja do Agronegócio ou seja da Industria de um modo geral. Dessa forma desonerando e ampliando os quesitos de qualidade, o “custo Brasil” e tornando nossa economia mais produtiva e competitiva, temos como desdobramentos sociais: a geração de emprego e a geração de renda, principalmente.,
O impacto da Infraestrutura no Turismo e no Agronegócio
Os investimentos em infraestrutura beneficiam muitos setores, mas sobretudo dois setores muito importantes que estão estreitamente relacionados e essa infraestrutura e que são grandes geradores de emprego e ingresso de divisas.
O Agronegócio, que em 2019 respondeu por 21,4% do PIB representando cerca de R$1.55 Trilhões constituído por: pecuária 32% e Agricultura 68%. Além disso o Agronegócio respondeu por 20% dos empregos. Considerando a evolução da produção, estimada em 27% o crescimento da produção do Agro nos próximos 10 anos, embora possamos esperar números ainda mais favoráveis: o Brasil é uma inquestionável potência no Agronegócio e não por acaso sofre tanto com narrativas, lobbys e fake News, além de campanhas que envolvem inclusive maus brasileiros.
O Turismo, outro setor que possui um potencial extraordinário: representa 8,1% do PIB (esses percentuais na Espanha são 11% e em Portugal 9,2%, por exemplo) e cerca de 7 milhões dos empregos ou 7,5% da população ativa e, se considerarmos todos os 52 setores da economia que são impactados por ele, esses números são absolutamente maiores (estudos nesse sentido estão sendo realizados). O setor turístico é o setor que mais cresce no mundo há anos e representou em 2019 cerca de 10,4% do PIB mundial representando 319 milhões de empregos, sendo o terceiro maior gerador de empregador do Planeta.
Assim, quando falamos em infraestrutura, estamos falando de algo que beneficia dois setores que somados respondem no mínimo, por 29,5% do PIB e cerca de 27,5% dos empregos (podendo ser bem maior face os estudos que citei), mas que tem um potencial extraordinário de crescimento, ainda mais com os investimentos que estão sendo feitos e que atrairão volumes consideráveis de investimentos nos próximos anos.
“A REFERÊNCIA DO AVESSO”, pérolas da desinformação
Quando canais de imprensa como Revista Veja; O Globo e Folha, dentre outras de orientação de esquerda, avaliam de forma negativa os projetos de infraestrutura do atual Governo e contra eles, tecem suas narrativas e críticas ácidas é porque, definitivamente o Brasil está no caminho certo.
A verdade é que, a condução inteligente e objetiva do Ministro Tarcísio e de sua excepcional equipe, apoiada pelo projeto de Governo que foi majoritário nas urnas, parece que vai aborrecer muita gente, mas não aos brasileiros de bem, que foram enganados e negligenciados por tantos e tantos anos.
Não por acaso, o Ministro Tarcísio, numa equipe Ministerial recheada de bons profissionais, apresenta forte apoio popular. O que não afeta sua humildade e muito menos seu foco e sentido de missão.
No fundo é isso: o Ministro Tarcísio é um grande missionário!
“A Simplicidade é o último grau de sofisticação” – Leonardo da Vinci
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JMC Sanchez
Articulista, palestrante, fotografo e empresário.