Por que Barroso não cede a sua vaga no STF a um Negro? (veja o vídeo)

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O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, é um progressista assumido. E como todo progressista em posição de poder, acredita que deve fazer tudo ao seu alcance para impor à sociedade, seu ideal de progresso.

Associe isto ao poder de um juiz da suprema corte, que pode, monocraticamente, suspender ações de prerrogativa do Presidente da República e vemos o perigo representado por tal ideologia. O progressismo, parafraseando Roberto Campos, é um alfaiate que, quando a roupa não serve, faz ajustes no próprio cliente.

Por isso, no Brasil, onde a população é majoritariamente conservadora, o progressismo pode ser definido como uma elite poderosa, com influência na política, no judiciário, no meio cultural e no meio acadêmico, impondo suas vontades de cima par baixo aos brasileiros. Mutilando a sociedade para que esta se encaixe nas vestimentas progressistas.

Barroso, que dia sim, dia também, critica o governo e chega a associá-lo ao genocídio, parece mais engajado do que nunca em empurrar suas ideias ao povo. Em declaração recente, o ministro (que como todo progressista acredita que os não-negros pobres de hoje em dia devem pagar a conta da escravidão) disse que o Brasil carece de lideranças negras.

Luis Barroso chega a citar que as crianças negras devem ter ministros negros para se inspirar. O representante do STF cita a falta de representatividade da parcela negra da população, colocando negros e pardos dentro do mesmo grupo, se esquecendo que o Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. Ou seja, como punir brancos pobres pela escravidão, se são grandes as chances de que este tenha tido antepassados negros que sofreram com a escravidão.

Mas a incongruência do discurso de Barroso (e dos demais progressistas) não fica apenas no campo filosófico, ela se estende também à prática.

Vejamos, Luis Roberto Barroso reclama que os negros, apesar de representarem 50% da população (quando somados aos pardos) não são corretamente representados nas posições de influência, incluindo aí, posições no STF. No entanto, quando foi indicado por Dilma Roussef em 2013, Barroso não pareceu se incomodar com este fato. Àquele momento, o único negro entre os Ministros, era Joaquim Barbosa. Fosse Barroso fiel aos seus ideais Progressistas, deveria ter recusado a indicação e solicitado à Dilma Roussef que indicasse um negro em seu lugar.

E mesmo hoje, 7 anos depois, Barroso não parece disposto a fazer o que prega. Ao mesmo tempo em que insiste que cidadãos não-negros pobres sejam prejudicados para que aconteça a “reparação histórica”, ele mesmo, um homem branco e rico, não abre mão de sua posição de poder. Por que não fazer um acordo com Jair Bolsonaro? Barroso se retira do STF com o compromisso de que o Presidente da República indique um Ministro Negro em seu lugar!

Tenho certeza absoluta que Bolsonaro honraria este acordo e, Barroso, honraria o que vem defendendo em discurso com uma ação prática.

E então Ministro?

Vamos colocar um negro em seu lugar no STF para que haja representatividade?

Ou vai continuar defendendo ações que só prejudiquem pobres que não sejam considerados negros pelos tribunais raciais?

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Frederico "Fred" Rodrigues

Escritor, Empresário e Comentarista Político. 
Membro fundador da Frente Conservadora de Goiânia e Membro da Direita Goiás.

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