A última cartada de Witzel: Quer seu processo nas mãos de Gilmar Mendes

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Sem ter mais para onde correr, o governador (afastado) do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, tenta sua última cartada.

A defesa do governador pediu nesta sexta-feira, 25, à vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que transfira, de Edson Fachin para Gilmar Mendes, o pedido para que Witzel volte ao cargo no Executivo do Rio.

Segundo alegam os advogados, o motivo do pedido é que o Gilmar já foi o relator na Corte de fases anteriores da Lava Jato do Rio.

“Ora, se o d. Juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro [Marcelo Bretas] reconheceu sua competência também para a Operação Favorito pela conexão instrumental com as operações Fatura Exposta e S.O.S., seria incoerente e padeceria de razoabilidade e segurança jurídica que, nessa col. Suprema Corte, os feitos relativos à Operação Placebo tivessem relatoria diversa”, diz o pedido.

O habeas corpus chegou ao STF no dia 14 e foi distribuído por sorteio para Fachin.

Fachin enviou o caso ao presidente da Corte, Luiz Fux, por entender que Celso de Mello estaria designado para o caso, por ter analisado habeas corpus de Vinicius Peixoto, filho do empresário Mário Peixoto.

Porém, Fux se declarou “suspeito” para examinar o assunto e delegou a decisão sobre a redistribuição a Rosa Weber.

A ministra, por sua vez, devolveu o HC para Fachin e, logo após, a defesa de Witzel entrou com o pedido.

E agora? Qual será a decisão da ministra?

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