Operação da PF mira exploração ilegal de diamantes em terras indígenas e evidencia o “medo” do Exército na Amazônia

24/09/2020 às 19:52 Ler na área do assinante

A Operação Crassa foi deflagrada nesta quinta-feira (24) contra a exploração ilegal de diamantes na Reserva Roosevelt, em Rondônia.

São cumpridos 53 mandados de busca e apreensão no interior de Rondônia e em São Paulo, Roraima, Paraná, Piauí, Mato Grosso, Minas Gerais e Distrito Federal. Durante cumprimento de mandado em Espigão D'Oeste (RO), uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma.

Entre os alvos da operação estão indígenas, garimpeiros, intermediadores responsáveis por avaliar o valor das pedras preciosas e também por fazer a ponte com os compradores, e empresários.

Os diamantes da reserva estão entre os que são considerados os mais valiosos do mundo.

Parece ser incalculável o que já foi “roubado” do país.

Isso denota o pavor que muita gente tem do Exército atuando na proteção da Amazônia.

O termo Crassa, nome dado a operação, remete ao estado bruto dos diamantes, tendo sido identificado no início das investigações a referência Bruto ao lado dos contatos relacionados a garimpeiros e intermediários do comércio ilegal do mineral na agenda dos indivíduos presos em flagrante.

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