Celso de Mello vai embora em mais 40 dias. O velho decano irá sem deixar saudade para o Brasil, porém não é difícil prever que os discursos serão bastante elogiosos, embora indiscutivelmente falsos.
Hoje Celso de Melo é um dos que representam a decadência moral do STF e o militantismo incompatível com as funções de um juiz da Suprema Corte. Um alguém que além de não deixar saudade alguma, ainda nos presenteará na sua saída com um alívio ao povo brasileiros, que enfim verá numa nova indicação a chance de minimizar um pouco o domínio dos semi-deuses sobre a população brasileira, e sua interferência nefasta nos rumos da nação.
Mais que isso, a sanha e a sanidade de Celso de Melo são provas de que a "expulsória" aos 75 anos não só faz-se necessária como também carente de uma evidente mudança para menos (revogação da pec da bengala), o que evitaria os arroubos de juízes surtados e que mergulham em obsessões judiciais por ideologias paranoicas.
Bolsonaro além de indicar agora o substituto de Celso de Melo, em 2021 indicará o substituto de Marco Aurélio, e se for reeleito poderá indicar os substitutos de Ricardo Lewandowski em 2022 e Rosa Weber em 2023. E talvez seja esse o principal legado a ser deixado por Bolsonaro: Um STF mais limpo.
Enfim teremos um Supremo onde as chances de os semi-deuses que restarem fazerem o que bem entendem ficarão bem reduzidas. A parte ruim é que ainda teremos, salvo por vontade Divina ou do seu antagônico, que aturar Gilmar por mais 9 anos protegendo e soltando corruptos com uma vontade cada vez maior.
Mas por enquanto, adeus Celso de Melo, e volte nunca. Isso já é uma luz no fim do túnel e o povo brasileiro agradece penhoradamente.
Se é por falta de adeus... ATÉ LOGO!
Fortaleça o jornalismo independente do Jornal da Cidade Online.
Faça agora a sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade
Marcelo Rates Quaranta
Articulista