Crise política: partidarização cada vez mais ampla

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A crise política é fruto de um confronto de forças partidárias, com grande equilíbrio. Quando uma força se impõe sobre as outras e se torna hegemônico não existe crise política, porque não há confronto. Apenas domínio.

Estamos vivendo uma crise política porque a força até então hegemônica está sob intenso ataque, enfraquecida pelas denúncias de corrupção e pela má condução da economia resultando numa grave recessão.

Mas resiste bravamente, usando de todos os instrumentos e manobras e mobilizando os apoios populares, em função dos programas sociais que mudaram a fisionomia do país nas regiões mais pobres, desconhecidas pela população das grandes cidades. Misturam-se na defesa, como no ataque, fatos, versões e mitos.

De um lado a oposição contra o Governo, querendo apenas derrubá-lo, sem ter propostas alternativas e lideranças fortes institucionalizada. Tem apenas um herói, um ícone, sem liderança política.

De outro a situação tentando salvar o seu principal líder e o próprio Governo. 

A crise não vai se resolver sem a vitória de um dos lados, com eventual acordo, mas entre vencedores e perdedores. Ou seja um acordo pós rendição.  

Jorge Hori

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Jorge Hori

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