Erotização infantil e pedofilia: irmãs siamesas perversas e inoperáveis (veja o vídeo)
13/09/2020 às 06:37 Ler na área do assinanteRecentemente ganhou notoriedade a polêmica em torno de uma nova série de televisão que erotiza, de forma agressiva e vulgar, crianças (meninas em particular).
Algumas das imagens da série, disponibilizadas na mídia, não diferem de muitas fotos que se suporia encontrar em computadores de pedófilos (aliás, os mesmos devem estar muito satisfeitos com a série).
Mas, inicialmente, eu gostaria de citar uma metáfora que talvez nos ajude a compreender o que subjaz ao que está ocorrendo.
Segundo a narrativa, se colocarmos um sapo em uma panela de água fervente ele imediatamente saltará, em desespero, para fora da panela. Sairá com algumas queimaduras, mas sobreviverá.
Por outro lado, se o colocarmos em uma panela com água fria e a esquentarmos aos poucos ele morrerá ... sem esboçar qualquer reação.
Penso que essa história provoca um insight quando a associamos ao que está ocorrendo em nossa cultura ao longo das últimas décadas. Estamos aceitando, aos poucos, práticas que jamais aceitaríamos se elas nos fossem apresentadas de imediato.
Nosso senso moral simplesmente repudiaria veementemente tais aberrações (como erotização infantil e pedofilia).
No entanto, elas estão sendo impostas aos poucos, em alguns casos de maneira quase subliminar e em outros de forma escancarada. De forma ardilosa alguns setores, artísticos, acadêmicos, midiáticos, etc, têm “narcotizado” (por décadas) nosso senso moral para que passemos a considerar “normal” modos comportamentais hediondos.
Tal é o que ocorre com a erotização infantil e sua gêmea repulsiva, a pedofilia.
Portanto, creio que a inserção desses modos cruéis de comportamento não é algo acidental, impensado. Trata-se, a meu ver, de algo planejado.
A propósito, sobre as raízes das ideologias torpes que inseriram modos de comportamento como a pedofilia em nossa cultura eu tracei algumas considerações sobre esse ponto aqui:
No artigo acima indicado mostro como, na primeira metade do século XX, ideologias e indivíduos pervertidos ganharam espaço no meio acadêmico, na cultura, na mídia, etc, causando um impacto deletério sobre o tecido social moral que assegura alguns valores perenes, como, por exemplo, a dignidade da pessoa humana, a qual é brutalmente violada seja pela erotização infantil seja pela pedofilia.
Na verdade, mesmo a promiscuidade, base da chamada “revolução sexual”, foi uma primeira tentativa de levar a efeito a ideologia torpe que nos trouxe ao atual estado, em que erotização infantil e pedofilia estão, e a passos largos, sendo “normalizadas” em nossa cultura.
Digo “normalizadas” porque elas jamais serão “adequadas” (nunca farão jus à nossa natureza particularmente humana). Usemos de uma analogia. Façamos um experimento de pensamento e pensemos em um mundo pós-apocalíptico em que toda a população restante do planeta ficou cega por conta do uso de armas atômicas.
Certamente seria “normal”, em tal contexto apocalíptico, as pessoas não enxergarem. No entanto, jamais isso seria “adequado”. Afinal, nossos olhos estão (ainda que evolutivamente apenas) designados para enxergar.
Dessa forma, “normalizar” uma prática não a torna legítima. Assim, ainda que diversos modos de comportamento tenham se tornado “normais” nas últimas décadas, eles seguem sendo injustificáveis. Alguns desses modos, como erotização infantil e pedofilia, são simplesmente aberrações.
Algo similar se dá quanto a alguns modos de comportamento. Dada nossa natureza, estamos designados para a dignidade e para a liberdade (não para a licenciosidade). Ainda que tenhamos funções vegetativas (respiramos, digerimos, etc) e animais (sentimos dor, frio, fome, etc), possuímos algo que nos torna únicos: humanidade (potencial capacidade para a racionalidade, para agirmos inteligentemente).
Somos livres, isto é, somos capazes de frear nossos instintos, de selecionar inteligentemente como vamos obter prazer. Graças a isso construímos a civilização da qual todos, em alguma medida, se beneficiam.
Sem tais freios estaríamos vivendo como bonobos na selva do Congo. Jamais teríamos florescido humanamente.
No entanto, estamos continuamente diante de duas forças, as quais poderíamos dividir, ainda que maniqueisticamente, em duas, as quais estão em disputa desde as origens: ‘força da luz’ e ‘força das trevas’.
Ainda que em disputa desde as origens, a partir do século XVIII essa “guerra” assumiu aspectos que seriam potencializados a partir do final do século XIX e adiante. Mas não é meu propósito discorrer sobre esse ponto aqui.
Quero apenas desvelar alguns dos tentáculos macabros dessa força no contexto mais recente.
Sobre a “força da luz”, denoto aqui todas aquelas instituições e valores que assoalharam o caminho para que chegássemos ao mundo civilizado e a todas as suas benesses: família monogâmica, propriedade privada, livre comércio, especialização do trabalho, desenvolvimento das virtudes (cardeais – justiça, fortaleza, prudência e temperança - e teologais fé, esperança e caridade), etc.
Nesse ponto sempre foi fundamental a tradição judaico cristã, a qual seria, como disse o historiador Christopher Dawson, a “alma do ocidente”.
Por outro lado, sempre houve “resistência”, isto é, uma ignominiosa aversão a todos princípios, valores e instituições que fizeram prosperar o florescimento humano. Basta ver as tentativas de se fazer colapsar tais pilares civilizacionais.
E aqui há um fato inconteste: sempre que a “força das trevas” causa rachaduras nos pilares civilizacionais o resultado é o mesmo: miséria, ignorância, sofrimento, etc.
Assim, tal não poderia ser diferente no campo moral. Os danos causados pela “força das trevas” nesse âmbito são hoje mensuráveis. A dissolução da família, o fomento à promiscuidade, ao aborto, etc, sabe-se, são causa de diversos flagelos cujos efeitos têm sido devastadores, especialmente sobre os mais vulneráveis.
Assim, sob a ideia edulcorada de que “tudo é amor” as mais abjetas práticas têm sido gradualmente “normalizadas” no ocidente, enfraquecendo sua “alma” judaico cristã (e, vejam sequer é preciso crer em Deus para reconhecer, ainda que de uma perspectiva utilitarista, a importância da tradição judaico cristã: há muitos conservadores ateus).
Dessa forma, especialmente a partir dos anos 60 do século XX começou a ser inserida em nossa cultura uma primazia da animalidade sobre a humanidade. A ideia de “revolução sexual” e seus corolários começou, naquele momento, a entrar em ação. Sob a falaciosa ideia de liberdade (na verdade, licenciosidade) fomos, naquele momento, como o sapo da metáfora citada, colocados na panela.
Em seguida a água começou a ser aquecida: começaram a dissociar o sexo do casamento e da abertura à vida, iniciou-se o processo de vulgarização do casamento, especialmente com a defesa de sua dissolução, passou a ser estimulado um comportamento egoísta e narcisista, desconectado da sociabilidade e da responsabilidade, etc.
Dentre os resultados dessa “revolução” há o crescente índice de crianças nascidas fora do casamento. Apenas no Brasil há milhões de crianças que sequer têm o nome do pai na certidão de nascimento.
Hoje a maioria das crianças está sob os cuidados exclusivos da mãe. O dano sobre as mulheres e sobre as crianças é incomensurável.
Dessa forma, um dos resultados perniciosos das ideias acima citadas, colocadas em ação especialmente a partir dos anos 60 do século XX, é o abandono das crianças. No momento em que o foco dos indivíduos é o seu prazer apenas, isto é, um prazer em total desconexão seja com quem se está mantendo a relação seja com as eventuais crianças oriundas dessa relação, os resultados serão gravemente danosos.
Não apenas isso, abre-se espaço para os perversos predadores sexuais, aos quais certamente interessa também a dissolução familiar e crianças fragilizadas e abandonadas, ainda que apenas afetivamente. Tais crianças são presas fáceis para criminosos sexuais.
Mas vejamos alguns casos recentes que mostram que a erotização infantil e a pedofilia têm sido diligentemente fomentadas por indivíduos altamente influentes em diversos setores da cultura, da política, etc.
Comecemos pelo mais conhecido dentre os pedófilos que agem desde a força das trevas: o finado Jeffrey Epstein. As acusações contra ele remontam a 2005, quando os pais de uma menina de 14 anos o denunciaram à polícia da Flórida.
Em seguida surgiram os relatos de muitas outras meninas descrevendo os mesmos acontecimentos. Evidências indicavam que ao longo de anos ele abusou de centenas de meninas.
Não obstante, em 2008 um acordo secreto garantiu que Epstein evitasse a prisão perpétua e fosse condenado a apenas 13 meses de prisão em regime semiaberto. Diversas figuras notórias do meio cultural e da política faziam viagens com Epstein: Kevin Spacey, Chris Tucker, Bill Clinton, apenas para nomear alguns que constam no livro de registros de seu avião.
Aliás, segundo tais registros o ex-presidente estadunidense Bill Clinton viajou ao menos 26 vezes no jato de Epstein. Outro sujeito influente próximo de Epstein era Harvey Weinstein, com o qual ele esteve envolvido em um projeto na tentativa de comprar a revista New York.
O mesmo Weinstein foi acusado de abusar sexualmente de diversas mulheres. Ainda cabe citar o nome do príncipe Andrew, filho da Rainha Elisabeth, o qual teria sido frequentador da ilha Little Saint James, hoje conhecida como ilha dos pedófilos.
Não há dúvidas de que Epstein era um arquivo vivo com informações valiosas sobre a elite pedófila, a qual muito provavelmente abarca políticos, artistas, juízes e diversas outras figuras influentes, as quais eram frequentadoras de sua ilha dos pedófilos.
Mas em agosto de 2019, ao ser preso novamente, e dessa vez sem chance de ter um acordo tão generoso, ele foi surpreendido pelo seu próprio suicídio, tornando-se um arquivo morto. Aliás, parece-me relevante lembrar também do caso de Laura Silsby, a qual foi presa ao tentar traficar 33 crianças para fora do Haiti. Próxima a Hillary Clinton, ela se beneficiou diretamente da intervenção de Bill Clinton em seu favor (poucos dias após ele chegar ao Haiti para oferecer, vejam só, ajuda humanitária ao país após o terremoto de 2010).
A propósito, o advogado de Silsby, Jorge Puello, posteriormente foi preso por tráfico humano. Aliás, esse mesmo conluio entre pedofilia e elite política parece ser algo comum (no vídeo cujo link colocarei abaixo desse texto há várias evidências).
O mesmo ocorre no meio artístico, o que levou Anne Henry a fundar, em 2004, o Bizparents, uma organização que pretender proteger as crianças no meio artístico estadunidense, especialmente daquilo que tem sido relatado por artistas como Mel Gibson, Elijah Wood, et al, a saber, da pedofilia já “normalizada” em Hollywood.
Em suma, estamos diante de um contexto assustador. A pedofilia tem sido reiteradamente relatada e silenciada.
Tal silêncio não teria sido imposto se não houvessem figuras sinistras e altamente influentes envolvidas seja no silenciamento da mídia seja nos “suicídios” já reportados de pessoas que relataram tais crimes.
Nesse sentido, há algo obscuro por detrás dessa obsessão em “normalizar” a pedofilia. Dados do Ministério da Saúde revelaram que em 2018 ocorreram quase 4 casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes por hora, à época o maior índice de notificações já registrado (32 mil).
E esses dados são crescentes desde que agentes de saúde os passaram a notificar em 2011. Agora, pergunto: isso é o que se pretende “normalizar”? Lembro, ainda: no Brasil dezenas de milhares de crianças desaparecem todos os anos. E nem todas têm a mesma sorte das 33 crianças que Laura Silsby tentou sequestrar de seus pais no Haiti.
Por fim, insisto: erotização de crianças e pedofilia são gêmeas siamesas perversas inoperáveis. Não há como dissocia-las. Uma conduz à outra.
Ou reagimos contra elas ou as veremos se tornando amplamente “normais” em nossa cultura, tal como foram “normalizadas” outras práticas outrora inaceitáveis moralmente. Dito de outra forma, a água já está fervendo.
E a pergunta que nos resta fazer é: ainda conseguiremos saltar da panela?
Vídeo: Pedófilos Governam o Mundo - Paul Joseph Watson:
da Redação