A história de Magui Magda Bersani, 62 anos, comerciante em São Paulo, é um exemplo de como estar bem informado e não ter preconceito significa conviver com o Vírus Chinês com maior segurança.
Ainda em abril, o estado de saúde de sua filha, Mariana Bersani Nunes de Souza Cruz, de 31 anos, também comerciante (ela e o marido, Cesar Henrique de Souza Cruz, de 36 anos, possuem uma rede salões de beleza em Recife), começou a preocupar: ainda não era Covid, era depressão em ver que o negócio da família iria à ruína com o lockdown arbitrário e rigoroso.
Foi então que a mãe convenceu Mariana a vir com o marido pra São Paulo, pois talvez distante do problema a preocupação poderia passar.
O que ninguém sabia era que o casal pegaria o Vírus Chinês em São Paulo. Em julho, ambos manifestaram os sintomas: ela teve uma dor de cabeça forte e ele amanheceu febril, com dores pelo corpo.
SINTOMAS E INTERNAÇÃO
A dor de cabeça de Mariana passou com analgésico...o caso de César, diabético, obeso, foi bem mais complicado...pode-se dizer que ele correu riscos de vida, na medida em que os dois hospitais que o atenderam – o São Luiz e o Alvorada – nem sabem o que é
o tratamento precoce. Internado no Alvorada, a família chegou a exigir que César fosse tratado com hidroxicloroquina, mas não foi atendida: usaram azitromicina, codeína e Rocefin.
A GRANDE LIÇÃO
A grande lição da história foi relatada pela precavida Magui Magda Bersani:
- Na véspera do diagnóstico, jogamos cartas até altas horas da noite e eu dormi abraçada com minha filha, depois de dividirmos o mesmo copo d’água. Achei que iria pegar, achei que todos em casa seríamos infectados...mas que nada: eu, meu marido, que é diabético, e meu filho de 36 anos, tomamos Ivermectina...e mais uma cunhada, de 77 anos, e seu marido, de 81 anos, também conviveram vários dias com o casal infectado – não tiveram nenhum problema; estavam protegidos com a santa Ivermectina!”
Dirceu Pio. Jornalista
da Redação