A picaretagem esquerdopata e o desvio de função de dinheiro público no Maranhão
08/09/2020 às 18:30 Ler na área do assinanteA picaretagem esquerdopata não dá trégua ao brasileiro de bem. Nem respeita o dinheiro suado do contribuinte.
O comunismo é uma doutrina criada no século XIX, responsável por 110 milhões de mortes no século XX, ou seja, 2/3 de todas as mortes causadas por todos os regimes ditatoriais no mundo juntos, no mesmo século.
O comunismo transformou em tiranias todos os governos em todos os países onde foi aplicado, pela imposição de um partido governante único, ausência de imprensa livre e um cala-boca absoluto às suas vítimas (recuso-me a chamá-las cidadãos) sob pena de encarceramento, desaparecimento, ou simplesmente morte.
Reduziu a escombros as economias dos países onde foi imposto, inclusive a da União Soviética e a do Leste Europeu. A doutrina comunista tem como símbolo de seu fracasso a fragorosa demolição do Muro de Berlim, ocorrida em 1989.
Eis que, para revigorar um veículo de imprensa – a revista Carta Capital - descaído (tiragem semanal pífia de 26.500 exemplares) Flávio Dino, o governador comunista do Maranhão - aquela terra que uma vez foi capitania hereditária dos Sarneys e é um dos mais atrasados e miseráveis estados do Brasil - resolveu pagar uma nota preta por assinaturas, com dinheiro dos pobres contribuintes. São, segundo notícias na imprensa, cerca de R$ 1, 300 mi (um milhão e trezentos mil reais), gastos sem licitação e retirados das escolas e dos hospitais, nesta época de pandemia. Uma tunga considerável no contribuinte de um estado pobre, em benefício de um veículo de esquerda, para propaganda pessoal de Flávio Dino e de seu governo de esquerda comunista.
A confissão de Dino é que de se trata de assinatura para ser distribuída nas escolas. Se não explicasse, ficaria melhor. Agora entendemos que se trata de mais propaganda gramscista (comunista) para a lavagem cerebral de crianças e adolescentes, portanto propaganda contra a democracia, mas fingindo –como é do feitio - ser pró-democracia.
Claro, a confissão de Dino não explica o processo e os critérios pelos quais a revista Carta Capital foi selecionada para a campanha ‘educativa’ no Maranhão. Mas todos nós, escolados que somos, os conhecemos perfeitamente.
Depois da queda do Muro de Berlim – que os comunistas, como Dino, parecem fingir que nunca aconteceu - não se engana mais povo algum com a cantilena falsa de que é para o “fortalecimento da democracia”. Só se for democracia do tipo que existiu na defunta República ‘Democrática’ Alemã, aliás o mais radical, o mais stalinista país comunista - enquanto existiu - no Leste Europeu.
Comunista lutando pela real democracia - este regime das liberdades, de múltiplos partidos e de imprensa livre – é como diabo abraçando e defendendo a santidade: coisa impossível até conceitualmente.
A assinatura da Carta Capital, feita por de Flávio Dino - com dinheiro público, claro - configura-se um absurdo desvio de finalidade de dinheiro retirado dos contribuintes, operado na calada da noite para a propaganda (edulcorada, claro!) - através da revista Carta Capital - de uma doutrina perversa, genocida e que só trouxe desgraça aos países em que foi aplicada. A Venezuela é hoje emblemática desta afirmação, e fica aqui do nosso lado.
Esta irregularidade na aplicação de recursos públicos, certamente o ministro do STF, Luís Roberto Barroso não contestará (em Inglês!) como uma ameaça à democracia.
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.