O curioso é ver quem ficou “chocado” com o movimento nas praias
08/09/2020 às 10:04 Ler na área do assinanteEm maio, 2 meses depois do início da "quarentena", eu disse que, quando terminasse toda essa história, a aglomeração seria inevitável. Basta conhecer um mínimo de antropologia. O Ser Humano é um "animal social".
O curioso é ver quem ficou "chocado" com o movimento nas praias.
Vera Magalhães, aquela que faz esteira na sala, só pede comida por aplicativo e diz que quem não está isolado está boicotando o seu "sacrifício", publicou um artigo apoiando a ideia do governador de cashmere cor-de-rosa, de usar a Policia Militar CONTRA A POPULAÇÃO, obrigando o distanciamento social.
Felipe Neto ameaçou "desistir de tudo", quando viu que ninguém liga para o que ele diz e que a sua influência se resume às crianças e ao Luís Roberto Barroso.
É impressionante que, nos últimos 6 meses, enquanto direitos básicos eram cerceados e mulheres eram algemadas em praças e praias, nenhum destes "Coronalovers" viu o povo se aglomerando no transporte público, quando "Bruninho" (como Datena chama, carinhosamente, o prefeito de São Paulo), instituiu um rodízio imbecil e fez com que metade da maior metrópole da América Latina tivesse que deixar seus veículos em casa.
O objetivo do "isolamento", a única quarentena de pessoas saudáveis que se tem registro na história, era para que as "autoridades" pudessem ter tempo de preparar o sistema de saúde para uma eventual superlotação. 6 meses de "tolerância" já são mais do que suficientes.
Ficar em casa não salva vidas. Pelo contrário. Os recentes relatórios da ONU e da UNICEF deixam muito claro o que nós, "os irresponsáveis", estamos dizendo desde o começo: As consequências econômicas do "mundo parado" são muito piores do que a pandemia. A previsão, inclusive, é que nos próximos meses a fome mate mais do que o vírus.
Enquanto a Europa foi às ruas, protestar contra os desmandos dos seus governantes, o Brasil aproveitou o dia da Independência para ignorar "autoridades", celebridades e Youtubers, abandonar as "focinheiras" e, bem do seu jeito, dar o grito de "basta": Com pé na areia e cerveja na mão.
"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência." (TOLSTÓI, Leon)
da Redação