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Procuradora apresenta provas da influência de Witzel na PF, na véspera da votação no STJ
01/09/2020 às 21:08 Ler na área do assinante
Fotomontagem: Subprocuradora Lindôra Araujo e Wilson Witzel
Está ainda mais complicada a situação do governador Wilson Witzel e bastante reduzida a possibilidade de sua recondução ao cargo.
As provas contra Witzel são inúmeras.
Ainda assim, a subprocuradora Lindôra Araujo apresentou novas provas, devastadoras.
Ela demonstrou que a suposta organização criminosa, comandada por Witzel, se infiltrou na Polícia Federal, a fim de obter informações privilegiadas e conhecimento prévio das operações.
Para tanto, Lindôra anexou no processo prints de WhatsApp, entre figuras envolvidas no esquema, onde trocam informações sobre a Operação Favorito da PF, que seria desencadeada no dia seguinte da conversa.
Lindôra sustenta que as tais conversas constituem prova da influência da organização na PF.
Nesta quarta-feira (2), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga se mantém ou revoga a liminar do ministro Benedito Gonçalves.
Perdendo, o governador ainda tem a chance de obter decisão favorável no STF.