Os (ir)responsáveis e a pandemia (parte II): A que ciência eles obedeceram, senão a política?

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A medicação.

Começo essa explanação, apresentando um gráfico que mostra com toda clareza, os efeitos da prescrição médica da Cloroquina ou Hidroxicloroquina, e seus medicamentos associados como a Azitromicina e Zinco. Essa liberdade de prescrição se deu a partir do dia 20 de maio, quando o Ministério da Saúde deliberou sobre a liberdade dos médicos para prescreverem tais medicamentos.

O gráfico mostra que a linha dos curados (em destaque no dia 20.05) começa a se aproximar da linha dos infectados, se cruzam pelo caminho do tempo, e ultimamente ultrapassam e os superam.

Observe!

Outro detalhe é que nos últimos 20 dias, o pico de curados tem sido bem mais significativo do que os de infectados.

A partir dessa explícita demonstração gráfica, e outros elementos que comprovam a eficácia da aplicação destes medicamentos para cura da doença, dentre eles, testemunhos de médicos e de pacientes, tanto no Brasil quanto no mundo, que há criminalidade implícita em ações das autoridades.

Não vou levar em consideração para essa análise, as inúmeras denúncias de ações como a do governador da BA, Rui Costa, que teria apreendido e escondido os medicamentos, impedindo acesso aos pacientes.

Esquecer as divulgadas mentiras escandalosas como a do David Uip, que omitiu propositalmente que fez uso da Cloroquina em seu próprio tratamento.

Vamos deixar de lado, que prefeitos como o de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deliberadamente recusa-se a explicar a não liberação dos medicamentos em unidades de saúde municipais, mas declarou em público que “O uso da cloroquina em Belo Horizonte é feito pelo doutor Jackson Pinto (secretário de Saúde), Carlos Starling (infectologista), Unaí Tupinambás,(infectologista) e Estevão Urbano (infectologista).

"Eles aplicam e orientam a Secretaria de Saúde do jeito que acharem melhor, pois a responsabilidade é da ciência. Eu não acho nada, pois posso precisar usar uma hora”.

É difícil, mas vou ignorar o Médico/político Henrique Mandetta que como Ministro da Saúde do Brasil, disse não recomendar o medicamento, exceto se o paciente apresentar falta de ar e/ou comprometimento pulmonar, ou seja, agravamento do estado de saúde.

E como esses exemplos, há muitos pelo Brasil. Não vou submeter minha inteligência às posições errantes da OMS, por motivos mais do que óbvios.

Vou ater-me a outras questões, que deixam estes citados, e muitos outros, à beira de um julgamento que se faz necessário a esta altura. Hão de ser responsabilizados por suas atitudes. O discurso da comprovação científica do medicamento caiu por terra há muito tempo.

Vamos citar a informação que foi mantida às escuras, com a conivência da OMS, de que a China já fazia uso da medicação desde fevereiro desde ano. E para quem tem dúvidas disso, leia a matéria produzida pela Fondation Méditeranée Infection. Neste mesmo site, há muitas matérias e estudos que analisam e reafirmam que a Cloroquina, seus derivados e associados, afiançam a prescrição dos mesmos.

Publiquei documentação oficial da Associação Médica do Brasil, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Mundial (Declaração de Helsinque de 1964), que, não só permitem, mas orientam seus associados a ter liberdade para prescrever os medicamentos.

O site ( https://c19study.com/ ) publica vários estudos no mundo sobre o uso da Cloroquina. Datados e com o status de cada estudo, o site dá como título a seguinte conclusão: HC globalEstudos Q. PrEP, PEP e estudos de tratamento precoce mostram eficácia, enquanto o tratamento tardio mostra resultados mistos.

Aqui no Brasil, é imperioso citar que municípios como Floriano/PI, Porto Feliz/SP e Santa Cruz do Sul/RS*, dentre outras, tem como resposta aos demais governantes que a Cloroquina salva vidas.

Isso sim é “Salvar vidas”. Prefeitos, secretários de saúde e equipe de controle, adotaram o Protocolo da Espanha com o propósito de cuidar de seus “pacientes”.

*A confirmar qual protocolo a cidade adotou.

Apresento abaixo um quadro com os números, e seus comparativos, destes municípios e de outros três (Salvador, Belo Horizonte e São Paulo) que não aplicaram nenhum protocolo medicamentoso com a Cloroquina.

Considerando que o resultado dos municípios com o uso do medicamento Cloroquina é eficaz, frente àqueles municípios que não o adotaram, montei um quadro com a tese da eventual adoção deste medicamento, e seus resultados. Aplicando a média da letalidade dos três municípios que prescreveram a Cloroquina a seus pacientes, a realidade das outras três cidades que não liberaram seu uso, ficaria assim:

Mediante esses dados, podemos afirmar que há dolo quanto à política adotada pelos prefeitos das cidades de Salvador, Belo Horizonte e São Paulo, que não liberaram o uso da Cloroquina, sob a famigerada desculpa da ausência da comprovação científica, respectivamente, Antonio Carlos Magalhães Neto, Alexandre Kalil e Bruno Covas?

Qual responsabilidade pode recair sobre estes administradores públicos?

A que ciência eles obedeceram, senão a política?

O Ministério Público Federal ou estadual devem se pronunciar sobre o caso?

Não vou perdoar aqui a imprensa, especialmente a grande imprensa nacional, que não se continha em dar notícia, sua obrigação, do que os governantes faziam. A imprensa também tem sua responsabilidade a partir do momento que insinuava a todo o momento, a validade das ações de prefeitos, governadores e políticos.

Agiu como cúmplice. Uma vergonha!!!

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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