Prevaricaram no Senado e na Câmara, e querem reeleição?

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Segundo o Dicionário, prevaricaram vem do verbo prevaricar. O mesmo que: pecaram, perverteram, fraquejaram. Significado de prevaricar é Deixar de cumprir uma obrigação, um dever: prevaricar as normas; o advogado prevaricou. Abusar do poder: os prefeitos que prevaricaram deverão ser punidos. Descumprir as leis que regem a moral ou os bons costumes.

Em Brasília podemos ver exemplos de prevaricação quando na votação para presidência do Senado que apareceu de repente votos a mais, e além de não investigarem o fato foi destruído a prova do crime.

Em uma casa onde só temos Senadores, os quais representam o povo, sabatinam e aprovam juízes do Supremo, em questão de verificar o que aconteceu para aparecer um voto a mais, até hoje nada foi feito. O Presidente eleito na casa “sairá” do cargo e não teremos a resposta de um fato com visão internacional. Um estranho ocorrido em um Senado e uma vergonha para nosso país.

Há tempos também temos no Senado diversos pedidos de impeachment de Ministros do STF que não foram sequer colocados em votação.

Na Câmara Federal não está diferente. Matérias, MPs venceram o prazo, prescreveram e não foram colocadas para votação com alegações de falta de tempo. O tempo é curto para atender as necessidades do povo, porém quando é de interesse dos Deputados e contra a vontade do povo, o tempo sobra adentrando a madrugada.

Não mais distante da prevaricação, estamos correndo o risco de o STF lavar as mãos e dizer que não vai se meter em defender a Constituição no que se refere ao assunto da reeleição dos atuais Presidentes do senado e câmara federal.

Também o Superior Tribunal Militar (STM), caso tenha conhecimento da ruptura constitucional, crimes cometidos por Ministros ou o ferimento na Lei de Segurança Nacional, pode cair na falha e prevaricar ao sentar nas pastas para abafar o caso.

Leia-se então que prevaricação significa:

Funcionários Públicos que não são “Deuses “e não executam suas obrigações nos cargos que ocupam. Funcionários Públicos pobres e sem conhecidos, sem “amigos” ou “amigos do amigo de meu pai” que deixam de cumprir suas obrigações e a Constituição.

Acreditar que nada disso está sendo visto, deixado para trás, e que está sendo passado panos quentes é o mesmo que acreditar que não há necessidade da polícia cuidar dos morros do Rio.

Foto de Claiton Appel

Claiton Appel

Jornalista. Diretor da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


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