Enfim, a hora da verdade (veja o vídeo)

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Uma lacuna que deixou órfãos de verdadeiras notícias a ampla maioria da sociedade brasileira, começa a ser preenchida, e cabe a nós cidadãos que lutamos pelo bem do país, garantir seu crescimento e permanência pelas próximas décadas.

O título deste texto opinativo pode parecer clichê, afinal, falar que enfim chegou a hora da verdade, ao exaltar o lançamento, nesta terça (18), da Revista A Verdade, do grupo JCO, a analogia e até mesmo a impressão de propaganda gratuita vem automaticamente na mente do leitor. Mas foi proposital, pois é preciso, como diz o presidente Jair Bolsonaro, “conhecer a verdade para que ela vos liberte”.

E é a história recente da comunicação brasileira (para não me alongar, porém avisando que este texto será um tanto mais extenso do que o tradicional) que nos mostra a importância e a necessidade do surgimento de um “novo jornalismo no Brasil”. O que vem sendo praticado com muita coragem pelos mantenedores e colaboradores do Jornal da Cidade Online, no tradicional papel das velhas bancas, na internet e nas mídias digitais.

A comunicação de massa sempre teve papel preponderante nos rumos de nossa nação, principalmente a partir do advento do rádio de longo alcance, que surgiu pra valer na primeira década do século passado, quase que paralelamente aos jornais impressos.

Estes, mais antigos, mas que, até então tinham circulação reduzida e focavam suas manchetes e textos nos acontecimentos dos países europeus, com pouquíssimas páginas dirigidas ao noticiário local ou nacional. E vale lembrar ainda que a leitura dos periódicos era quase uma exclusividade de pessoas do sexo masculino e representantes da burguesia, ou seja, os que tinham dinheiro e sabiam ler.

E assim se passaram quase quatro décadas, com algumas poucas rádios tradicionais e um número resumido de jornais de grande circulação determinando o que deveria ouvir e ler o cidadão brasileiro. Entretanto, já nesta época, eram os políticos e os poderosos os proprietários destes monopólios de comunicação e também os que determinavam qual “a verdade” que deveria ser mostrada.

Um cenário ideal para a manutenção do status quo (o estado das coisas) na terra dos coronéis e seus currais eleitorais. Nesse período, nem mesmo alguns grupos gigantescos que surgiram por meio da iniciativa privada, como o Diários Associados, conseguiram quebrar a barreira do poder. Em seu auge, o Diários chegou a acumular a direção de quase uma centena de rádios, jornais, revistas e TVs. Entre elas a primeira a entrar no ar no Brasil, a extinta Tupi, em 1951. Mas, como se sabe, para alguns, tudo tem seu preço.

Em resumo, como vemos na atualidade, nada mudou na forma como se faz a comunicação em nosso país, em mais de um século. Grupos de comunicação, como aquele que prefiro não citar o nome, mas que se notabiliza por sua programação escandalosa, cheia de vícios, conchavos e conveniências, seguem dominando e manipulando as mentes das massas.

A ordem é ideologizar como devemos viver, glamourizar a miséria e encher os bolsos a qualquer custo. Sempre, repito, pela manutenção do estado das coisas. A verdade, os fatos, seguem em segundo e terceiro planos. Os que os ameaçam logo são atacados por uma verdadeira rede de ódio, ainda que seja um presidente da república eleito e com a amplo apoio da maioria.

Para tanto, conchavos são feitos a portas fechadas, poderosos e corruptos são convocados a participar do linchamento público e da destruição de reputações. Mentiras são repetidas mil vezes como se fossem verdades, e verdades são tratadas como “Fake News” conforme a conveniência, e retiradas do ar forçadamente (especialidade do apócrifo Sleeping Giants).

E pra fechar este verdadeiro circo de horrores, bandidos, que deveriam estar presos, são soltos e elevados ao posto de “solução para todos os problemas”

Claro, que de tempos em tempos, a sociedade se organiza e lutar para mudar este círculo vicioso. Foi o que assistimos nas urnas nas últimas eleições em 2018. E como já se esperava, veio o esperneio dos derrotados.

E a derrota é ainda mais sentida quando se perde também milhões, senão bilhões de reais, em verbas públicas. Imediatamente, vai por terra a máscara, mostra-se a face afasta ao invés de atrair. Vão-se as benesses, os contratos, os índices de audiência. Nos estertores, a ordem e atacar quem surge para trazer a verdade, mas chega uma hora que não adianta mais. O nocaute é iminente.

Vimos o Jornal da Cidade Online ser vítima de inúmeros ataques e das mentiras dos que agora estão caindo. Na falta de provas, tentaram então acusar o JCO de divulgador das notícias falsas. Também não conseguiram demonstrar. Pois o feitiço virou contra o feiticeiro. Mais de um milhão de seguidores no Facebook é o sinal de que os ataques só fortaleceram o alvo.

E agora é hora de abraçar a causa e nos unirmos para nos tornarmos mais fortes. A Revista A Verdade (doa a quem doer), no formato de assinatura digital, chega para ocupar definitivamente uma lacuna até então vazia. Uma lacuna que deixou órfãos de verdadeiras notícias a ampla maioria da sociedade brasileira.

E cabe a nós cidadãos que lutamos pelo bem do país, o progresso na nação e o fim da corrupção, garantir sua permanência pelas próximas décadas. E que fique bem claro, que não se trata aqui de falarmos apenas as verdades que nos interessam, mas sim as que interessam a todos, até mesmo àqueles que se recusam a ouvir (em algum momento abrirão os olhos e serão libertados).

Mario Abrahão. Jornalista.

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