Cabo Cleines, o PM que prendeu Adélio Bispo: Quem é o homem por trás da farda?
15/08/2020 às 14:59 Ler na área do assinanteEstamos vendo algumas reportagens sendo trazida à tona sobre o atentado contra o então candidato ao cargo à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro.
Adélio Bispo foi o homem que cometeu o atentado em Minas Gerais, e sobre essa ação muitas lacunas não foram completadas, deixando a grande dúvida para a população: Quem mandou matar o Jair Bolsonaro?
Em uma quinta-feira, dia 06 de setembro de 2018, a passeata do candidato ocupava algumas ruas da cidade de Juiz de Fora.
Considerando o tamanho do evento, exigia um grande efetivo de segurança.
Porém, algumas atitudes do Governo Estadual de Minas Gerais - Fernando Pimentel - PT - em relação à liberação de um contingente militar na época foram intrigantes.
Por qual motivo não foi liberada a PM do estado para acompanhar e proteger as pessoas envolvidas na passeata de um candidato que ocupava as pontas das pesquisas e com a população dando como certa a vitória?
Levando em consideração que em todos os outros eventos do candidato, o Estado de Minas Gerais sempre colocou um aparato à altura da necessidade de segurança para o candidato Jair Bolsonaro, não é compreensível que justamente na data do atentado na cidade de Juiz de Fora não houvesse policiamento para segurança do evento.
Muitas mídias também não fizeram questão de fazer a cobertura da passeata, muito menos do percurso.
Além disso, o mais intrigante e ainda o pior de toda essa trama, é que já se encontravam, em algum lugar, advogados caríssimos preparados para uma “possível necessidade”.
Houve também “algumas grandes coincidências”, pois 15 minutos após a chegada de Adélio na delegacia, já havia advogados na sede da PF para defendê-lo. E, caso não fosse preso ou morto, Adélio tinha álibi pronto, já que constava em Brasília, sua presença na Câmara de Deputados, no mesmo momento que esfaqueou Jair Bolsonaro.
Muitas lacunas!
Então, onde entra Cabo Cleines nessa história? Quem é esse PM?
Cleines é um morador de Juiz de Fora que cresceu vendo o trabalho de seu pai – Sargento Jurandir, também da PM de Minas Gerais. Em seu pai viu o exemplo do combate ao crime, valores morais, patriotismo, decência, família e Deus para todos. Seu pai, seu herói.
Como todo menino, sonhou um dia vestir o mesmo uniforme de seu herói e praticar a educação que recebeu. Para isso, abriu mão já na adolescência, de muitas regalias para se ocupar em cursos preparatórios, dedicando aos estudos, em média 8h por dia para o concurso da Policial Militar de Minas Gerais.
Em 12 fevereiro do ano de 2007 mudou-se para a cidade de Bom Despacho, onde ingressou nas fileiras da PMMG na graduação de Soldado de 2ª classe, Centro-Oeste Mineiro e em 2008 foi transferido para o 1º BPM-MG.
Sua dedicação e ótimas pontuações, chegando ao conceito máximo na corporação fez com que em 2015 ocorresse a promoção e graduação a Cabo PMMG. Homem simples, com exemplos em casa, buscava o melhor para seu futuro.
Dentro da própria corporação combatia - e combate - os ilícitos que se apresentavam a sua frente e com isso foram formados alguns inimigos de diversas patentes.
Segundo fontes: “Cabo Cleines foi vítima de inúmeras ações descabidas, insidiosas e criminosas, com ‘clara intenção’ de prejudicá-lo e até mesmo encarcerá-lo. Foi acusado injustamente por inúmeras transgressões disciplinares, bem como diversos crimes militares, aos quais somados superariam a marca de mais de trinta longínquos anos de prisão.” Porém, conforme dito por essa fonte, “o intuito era calar o Cabo Cleines”.
Qual motivo de estar sendo levantado essa história em um caso que envolve a facada em Bolsonaro?
Cleines assim como tinha visto em casa o exemplo contra o crime e tinha um herói em seu pai, queria ir mais longe e lutar contra um sistema de corrupção e se lançou como candidato a Deputado Federal pelo PSL em 2018, e via no então candidato Bolsonaro, o herói e exemplo a ser seguido. Juntou as moedas que tinha e com ajuda de amigos foi para passeata do candidato naquele dia.
Por estar próximo a Bolsonaro quando este sofreu o ataque, Cleines viu o homem autor do atentado sendo agarrado por apoiadores no meio da multidão. Como todo policial decente, mesmo em gozo de licença por estar na disputa de um cargo eletivo, colocou-se em risco e correu para assegurar a vida daquela pessoa, para levá-lo preso, conforme a Lei.
Mesmo em meio ao tumulto o objetivo do Cabo Cleines foi alcançado quando conseguiu levar o suspeito para um prédio. Nesse prédio por muito tempo Cabo Cleines ficou com o autor da facada; sendo ele o primeiro a revistar e conversar com Adélio enquanto aguardava viaturas da Polícia Militar chegarem ao local.
Onde está a estranheza em tudo isso?
Por que o PM que estava em licença para concorrer ao pleito e deu voz de prisão a Adélio foi colocado apenas como testemunha dos fatos?
Qual o motivo do cabo constar no BO como “Servidor Inativo” e não “Servidor Licenciado”?
Prendeu o Adélio, fez as primeiras revistas no acusado, acautela-o em um prédio e entra em boletim de ocorrência como simples testemunha de apresentação?
Ou seja, o cabo Cleines apenas tomou conhecimento do fato por ouvir dizer?
O próprio BO descreve que a atuação do Cabo Cleines foi dar a ordem de prisão. Fontes informam que depois do ocorrido Cabo Cleines foi reformado.
Cara novo, uma carreira pela frente, reformado?
Acontecimentos virão à tona, como por exemplo uma pessoa também presa por policiais militares de MG, os quais estavam de licença para concorrer a pleitos eletivos, Estes juntamente com um delegado conduziram o “suspeito” para a delegacia, o qual sequer foi ouvido.
Cabo Cleines: Cristão, exemplos em casa desde seus avós e por último o pai que é Militar, ombreou fileiras da digníssima PMMG como seu herói. Buscou como exemplo de político o homem que é contra os ilícitos do Sistema.
Este é o homem atrás da farda. Deve ter algo para contar e sei que está sendo preparado isso.
Algumas cabeças, e grandes, vão rolar. Hoje esse homem que teve em seu pai o herói de farda também serve como espelho para outra pessoa.
Veja o vídeo: