Censura Nunca Mais. O Supremo rasga a Constituição que deveria defender
31/07/2020 às 18:28 Ler na área do assinanteO presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), aquele ministro que foi reprovado em duas provas para a Magistratura paulista, ex-advogado da ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA que atende pelo vulgo de PT, afirmou nesta última 3ª feira, dia 28 de julho, que o Judiciário existe para “dirimir conflitos”.
Até aí, nenhuma novidade. É isso mesmo.
O problema seria justamente quando o Poder Judiciário, ou qualquer Poder, invade a competência reservada a outro.
Mas, como no Brasil o buraco é bem, bem mais embaixo, o problema nem é a invasão da seara de outro Poder.
O problema surge quando Toffoli abre o jogo, e confessa seus veios ditatoriais:
“Nós, enquanto Judiciário, enquanto Suprema Corte, somos editores de um país inteiro, de uma nação inteira, de um povo inteiro”.
Esta é uma fala gravíssima, pois que se trata de o Supremo Tribunal Federal invadir uma competência exclusiva, privativa, essencial de cada um dos cidadãos brasileiros, muito além do direito de expressão.
Na ilustração usada pelo auto nomeado Censor Geral da República, ele fulmina o direito de quem se expressa, é fato. Mas isso não é o pior.
O pior é que Toffoli se expressa, e se arvora como aquela entidade que sabe o que eu e você podemos receber de informação.
Toffoli está nos chamando de débeis mentais, anencéfalos, ou ignóbeis que não tem capacidade cognitiva para diferenciar entre a mão direita e a esquerda. O certo e o errado. O justo e o vil.
Em seu coração marxista/comunista, Toffoli sinceramente crê que precisamos ser protegidos de nós mesmos. E ele deixa bem claro que precisamos de um “filtro” prévio antes de ter acesso à informação.
Resumindo, José Antonio Dias Toffoli está dizendo em alto e bom som para todos que tenham dois ouvidos e não sejam surdos, que o povo brasileiro precisa de alguém que o CENSURE.
O que chama a atenção é que justamente essa era a culpa que queriam jogar no Jair.
Se na campanha eleitoral de 2018, a os adversários de Jair, o Messias, Bolsonaro o acusavam de futuro ditador, que iria implantar a censura no Brasil, hoje podemos observar que o Ministério da Verdade não está surgindo no Poder Executivo, e sim está sendo gestado numa incestuosa relação entre o Legislativo e o Judiciário.
Entretanto, aqui cabe um parêntese.
Por mais odioso e indesejável que seja o controle da liberdade de expressão, em todas e qualquer das suas formas, e partindo do princípio que tal controle é INACEITÁVEL, sob todo e qualquer aspecto; uma verdade não pode ser ignorada, é certo que o Congresso Nacional detém a competência para criar leis para regrar a vida em sociedade.
Os parlamentares foram eleitos para representar aqueles que confiaram em cada um dos 513 deputados e 81 senadores, o poder que emana do conjunto formado por eu e você, nós, o POVO;
Nós o povo somos a fonte do PODER.
E a cada 4 anos compartilhamos este poder, que é só nosso, com alguém que nos promete usá-lo para o bem do Brasil, e de quebra, nos representar.
É claro que nem sempre, ou quase sempre, a promessa não é cumprida, e a pessoa nos passa a lábia, a perna, e nos passa para trás, se preocupando mais em encher a sua burra e sua conta bancária, e nos manda ir para aquele lugar.
Mas não tem problema, assim como dor de barriga, eleição não é uma vez só.
Na próxima a gente se lembra da traição, e a vingança é um prato que deve ser servida bem fria, e na próxima eleição, o político é defenestrado na urna.
Com o Poder Judiciário não. Depois que o cara senta na cadeira, é 40, 50, 100 mil reais por mês até depois de morrer.
Tudo bem, o cara para ser juiz tem que estudar prá burro, é verdade.
Mas o ponto central é justamente este, o juiz se matou de estudar para ser JUIZ, e não ser o EDITOR/CENSOR da sociedade.
Senhor Dias Toffoli, eu não preciso que o senhor diga para mim em que eu devo acreditar ou desacreditar.
Não lhe dou essa liberdade.
Muito pelo contrário, eu exijo exercer minha liberdade de ver, ler, examinar, acreditar ou duvidar.
Podem fazer FAKE NEWS para cima de mim à vontade. Cabe a mim analisar os fatos e as fakes, contrabalançar, e receber como verdade - ainda que não seja.
Eu tenho o direito de ser enganado, afinal já até votei no Lula e na Dilma.
(Deus me perdoe.).
Eu tenho o direito divino e inalienável de poder escolher entre dois caminhos: acreditar ou duvidar. Ou entre os dois, encontrar um terceiro.
E neste momento, diante de sua respeitosa presença, nobre presidente do Supremo Tribunal Federal, eu exijo, exerço e exercito o meu direito natural de acreditar que o senhor não quer me proteger das malévolas fake news, mas sim, retirar meu direito de poder me expressar livremente.
Censura?
Nunca mais, nenhum direito a menos.
O senhor quer saber qual é minha orientação política?
Vou dar uma dica: "BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS”.
Denílson Faleiro de Souza. Advogado