Fracasso de live demonstra que seguidores preferem "imitação de foca", ao invés de opiniões políticas de YouTuber (veja o vídeo)

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A tão “aguardada” Live entre o imitador de foca profissional, Felipe Neto e o ministro do Supremo Tribunal federal, Luís Roberto Barroso, foi um fracasso sensacional. Antes mesmo de começar, o encontro já registrava mais de 100 mil “dislikes” (ou reações negativas) no Youtube. Sem dúvida um feito marcante.

O eterno adolescente de 32 anos, Felipe Neto, que se gaba de possuir mais de 39 milhões de inscritos em seu canal no Youtube, não conseguiu reunir 20 mil visualizações simultâneas (isso considerando que boa parte das pessoas iam até a Live só para deixar sua “descurtida”).

Para efeitos de comparação, o canal Terça Livre, com 1 milhão de inscritos, frequentemente atinge a marca de 30 mil visualizações simultâneas, com um índice baixíssimo de “descurtidas”.

Fica claro que os seguidores de Felipe Neto, não o seguem por suas opiniões políticas, e sim porque ele imita uma foca com maestria. Quase sempre que fala de política, o engajamento de seus posts é bem inferior ao padrão.

O que não quer dizer que Neto seja menos perigoso. Adotado pela mídia tradicional e por poderosos do sistema como o garoto propaganda anti-Bolsonaro, Felipe Neto goza de uma superioridade tática em relação aos seus adversários.

Há vários apoiadores de Bolsonaro que sofreram sanções e/ou foram presos por emitir sua opinião criticando ministros do STF, sem nunca receber um pingo de empatia da grande mídia. Felipe Neto é alvo de uma ação no Twitter de cidadãos indignados com seu passado e sua conduta atual, e recebe matéria do Jornal Nacional como se fosse um mártir da liberdade de expressão.

Em sua Live com o ministro Barroso, o Youtuber defendeu abertamente que o brasileiro precisa ser educado para “aprender a usar a internet”. Felipe Neto acredita que ele está em posição de ensinar alguém, ou de diagnosticar que o brasileiro precisa de educação virtual.

É uma piada.

Logo ele que atua em conjunto com o perfil criminoso e anônimo “Sleeping Giants” para chantagear empresas e obrigá-las a retirar o patrocínio de sites conservadores, promovendo uma censura digital para calar o adversário. Ou ele que recebe elogios do Partido Comunista e não se sente ofendido, que tenta pressionar as redes sociais para que estas censurem o que ele chama de “discurso de ódio”.

Felipe Neto é a última pessoa no planeta que deveria querer educar alguém ou definir o que é discurso de ódio.

A opinião do Youtuber foi, preocupantemente, compartilhada pelo ministro Luis Barroso. Barroso, que foi a favor do inquérito inconstitucional das Fake News e que recentemente declarou que o STF impediu um genocídio por parte do Governo Federal, concordou com Neto sobre como a “imprensa tradicional” e os “checadores de fatos” devem ser protagonistas no “combate às Fake News”.

Em resumo, somente notícias avalizadas por estes entes supremos é que seriam dignas de receber o selo de autenticidade dos donos da verdade.

Barroso ainda disse que as Redes Sociais já se mobilizam neste sentido. A verdade é que hoje, o próprio Twitter disse que vai recorrer da decisão de Alexandre de Moraes de bloquear as contas de críticos do STF. Nem o Twitter, (uma rede social abertamente progressista e com histórico de prejudicar conservadores), acha que as sanções aplicadas pelo inquérito das Fake News, são justas.

Nada mais preocupante do que um ministro da suprema corte reverberando a opinião de um adolescente tardio com ímpetos autoritários.

Também é muito preocupante a denúncia do jornalista Allan dos Santos, (um dos que tiveram suas contas bloqueadas pelo STF) de que redes sociais e a suprema corte se uniram para perseguir conservadores no Brasil.

Nossa liberdade de expressão não pode ficar nas mãos de pessoas que não tiveram um único voto.

Confira:

Foto de Frederico "Fred" Rodrigues

Frederico "Fred" Rodrigues

Escritor, Empresário e Comentarista Político. 
Membro fundador da Frente Conservadora de Goiânia e Membro da Direita Goiás.

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