“Palavra dada não volta atrás, Dr. Aras!”

Saber que o senhor vem se posicionando contra a Lava Jato nos remete, de imediato, ao que foi garantido ao nosso presidente e à nossa sociedade no seu discurso de posse em 2 de outubro de 2019.

“A sensibilidade e a experiência política de vossa excelência – o senhor disse, se referindo a Bolsonaro, - sugerem, na ordem de prioridade das ações do Ministério Público, UM ENFRENTAMENTO INTRANSIGENTE À CORRUPÇÃO.

Disse mais:

“Cabe-me, por isso, [ ], fazer cumprir, senhor presidente, sua expectativa de que esta PGR seja transformada num organismo capaz de ser um dos melhores instrumentos de desenvolvimento, apto a contribuir para a economia e o COMBATE À CRIMINALIDADE".

Perguntamos, então: E não é exatamente isso – ENFRENTAMENTO À CORRUPÇÃO e COMBATE À CRIMINALIDADE - que a Lava-Jato vem se empenhando em fazer, apesar de tantos impedimentos sofridos, desde que foi instituída neste país?

O senhor e a Lava Jato, portanto, não abraçaram a mesmíssima, essencial e justa causa?

Não seria o caso, então, de essa Força-Tarefa ser amplamente apoiada, - e, não, desmerecida, - para que a sociedade brasileira não acabe sendo ainda mais afetada?

Até porque foi o senhor mesmo quem enfatizou no seu discurso:

“Não concebemos um Ministério Público contrário à nossa cultura judaico-cristã, omisso na defesa das nossas riquezas e da nossa gente”.

E nem devemos, Dr. Aras, - ressaltamos aqui, - ser omissos também com a verdade irrefutável de que “existem três coisas que nunca voltam ou nunca deveriam voltar atrás: o tempo, a oportunidade perdida, e a PALAVRA PRONUNCIADA“.