O maior conservador brasileiro não é Olavo de Carvalho, não é o intelectual fã de Scruton, não foi Gustavo Corção ou Mário Ferreira dos Santos, e nem foi Bernardo Pereira de Vasconcelos ou João Camilo. O maior conservador brasileiro se chama Jair Messias Bolsonaro. Vou explicar o porquê dessa verdade.
Primeiro aspecto - Bolsonaro não se converteu ao conservadorismo. Ele sempre viveu e vive uma vida conservadora, valorizando a família, o cristianismo, as armas, a honestidade e o combate à bandidagem;
Segundo aspecto - Conservador covarde é meio conservador. Bolsonaro já demonstrou coragem física e moral num grau até então inédito entre políticos brasileiros;
Terceiro aspecto - Ele utiliza uma linguagem clara e direta, sem tergiversações, sem novilíngua, sem frescuras. Essa retidão linguística é característica essencialmente conservadora;
Quarto aspecto - Absolutamente toda a criminalidade esquerdista, indo desde pessoas sem expressão até juízes, artistas, jornalistas e políticos, odeia Bolsonaro; e esse ódio vem de ele encarnar o maior inimigo do Mal, que é, justamente, o conservadorismo;
Quinto aspecto - Uma das características distintivas do conservadorismo é o respeito à propriedade privada, e, por consequência e ampliação, a recusa em roubar. Bolsonaro é reconhecido como honesto até pelos ladrões que ele combate;
Sexto aspecto - Bolsonaro é um autêntico conservador porque quando afirma que devemos ter respeito às tradições e que prefere terminar obras inacabadas do que começar obras novas, ele ecoa Edmund Burke, que frisava que não há avanço real sem entendimento e preservação das conquistas dos antecessores.
E ao afirmar que opção sexual não pode ser marca distintiva de nenhum cidadão e nem gerar uma classe privilegiada, tratando-se de questões de foro particular, ele diz a mesmíssima coisa que Roger Scruton.
Quando Bolsonaro se recusa a ver índios e negros como se fossem internos de zoológicos, insistindo que são cidadãos como todo o resto da população, apenas repete o que Thomas Sowell escreveu em vários de seus livros.
E quando ele diz com todas as letras que vagabundo precisa deixar de ser vagabundo se não gosta de ser tratado como vagabundo, está apenas resumindo o que Theodore Dalrymple colocou em suas obras.
Ao defender a propriedade, a família e o direito ao armamento civil, repete de modo sólido, claro e correto o que foi dito por grandes homens do Ocidente, tais como Thomas Jefferson e George Washington.
Esses seis aspectos fazem de Bolsonaro um conservador completo; e ele só não está indo mais longe e rápido por número insuficiente de corajosos à sua volta.
Marco Frenette