Desde o ano passado me corroia por não entender o que acontecia com o governo, que não reagia às tramas da oposição.
Naquele período, as ações malignas estavam quase restritas aos políticos de diversas linhagens, como os comunistas, esquerdistas em geral, à turma da falsa direita, o apoio da imprensa suja, e claro, com a jumentada em peso.
As ações começaram a ganhar mais peso, e sordidez, contra o governo, e nós patriotas, conservadores, direitistas, enfim, brasileiros da gema, éramos consumidos pela falsa e aparente falta de reação do governo.
Brutalmente o governo, a sociedade, e claro, a democracia, sofria com a violência institucionalizada, com os poderes dando as cartas. Judiciário e legislativo se fundiram com o mesmo objetivo; derrubar o governo Bolsonaro.
Acionei meus botões, melhores conselheiros que podemos ter, e passei a trocar figurinhas com eles.
O EXERCÍCIO DA PACIÊNCIA!
Já neste ano, um dos formatos que a oposição queria implantar, que seria o de jogar o pessoal da direita, um contra o outro, esboçou certa realidade. Consciente de que algo não estava indo bem, começamos a dar as mãos uns aos outros. Começamos a enxergar que nossa desunião seria a desgraça do governo, e consequentemente, a nossa. Nós, sim, reagimos mesmo com a aparente frustração de ver o governo e o povo tomar pancadas de toda ordem. Passamos a fazer o papel de bombeiros. Resgatar nossos compatriotas passou a ser prioridade. Tudo de forma sintomática.
Cá entre nós, eu e meus botões, e muita gente, passamos a entender que o cenário construído pelo governo seria aquele que dá CORDA ao pessoal do contra. Parecia um contrassenso. Só parecia.
Simultaneamente, concorriam no processo dessa oposição, fatores que acumulavam muitas expectativas para que tivessem êxito. Atropelamento da Constituição por parte do judiciário, bloqueio ao governo com ações contrárias ativadas pelo legislativo, enfraquecimento de vozes ativas no apoio ao governo, intensificação do jogo por parte da imprensa, a crise sanitária, foram as mais vorazes.
Tudo em vão! De forma cabal, a oposição continua a espernear.
Mas o governo, com ações bem tímidas com relação a tudo isso, forçava os conservadores, numa busca incessante, ao entendimento dos fatos.
Foi aí que me dei conta que uma arma estava sendo usada pelo governo, e poucos se davam conta. Por que o governo dava tanta CORDA aos opositores e não reagia?
Como sabemos todo o aparato governamental está infiltrado, por décadas de domínio de poderosos enviesados aos interesses do país e do seu povo. Cada dia vem ficando mais claro isso.
Então, a CORDA tem que ser grande demais mesmo. Não adianta tirar de circulação parte de pessoas do sistema. Tem que ter corda para separar, para amarrar, e também para enforcar. A CORDA é o nosso maior trunfo.
Cabe a nós, patriotas, ajudar o governo a unir as cordas, a puxar e também dar nós nas cordas. Principalmente aquele nó fatal das cordas da forca. É esse nó que quebra o pescoço de um condenado.
Quem não souber brincar de pular corda, vai cair.
Quem não souber brincar de cabo de guerra, vai cair.
E ainda vai ter corda para forcas. Muitas forcas!
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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