
O saldo do povo brasileiro após a pandemia: Mais adoecido e mais pobre
20/07/2020 às 08:47 Ler na área do assinante
Foto ilustrativa
O adoecimento mental trazido pelo circo covidista não tem como ser quantificado, mas com certeza é enorme.
Basta sair às ruas para constatar que muitas pessoas REALMENTE acreditam que as máscaras oferecem proteção. É nítido nos olhos dessas pessoas o medo de morrer por um vírus de baixíssima letalidade.
Sempre tive para mim que a maioria dos brasileiros sofre de sérios distúrbios psicológicos por conta de uma vida difícil e atormentada pela violência urbana, pelo desemprego e pela corrupção.
Porém, com a criminosa palhaçada do Covid-19, a insanidade encontrou uma vazão maior. Banhistas e comerciantes perseguidos, crianças torturadas por pais que obrigam seus filhos a usar um pedaço de pano nojento no rosto, pessoas gritando nas ruas contra aquelas que preferem respirar ar puro.
A fragilidade mental de nosso povo foi exposta de maneira inédita, e de nada nos ajuda argumentar que o hospício ultrapassa as fronteiras brasileiras.
Quando a vida voltar ao normal, só que um "normal" com mais desemprego e uma avalanche de empresas e comércios quebrados, o brasileiro não estará mais fortalecido pela experiência do "combate ao vírus", mas apenas mais retardado e mais pobre.
Marco Frenette